Comecei a escrever esse artigo sobre a mala de inverno para Seattle antes de embarcar, mas não tive tempo de concluí-lo na ocasião. Aqui estou fazendo agora, já de volta da viagem! O que acaba sendo bom, posso falar o que efetivamente usei!
Fazer mala, que preguiça…
Quando penso na tarefa, me dá uma preguiça… Afe! Como é difícil fazer uma mala! Ainda mais uma mala de inverno para Seattle.
Será que estou levando o suficiente? Será que as roupas estão adequadas? Será que não esqueci nada? E o excesso de bagagem? Será que estou dentro do limite? E ainda tem o frio danado que não estamos acostumados… Quanta dúvida!!!
Já dei algumas dicas gerais num post anterior (mala para Seattle). Mas dessa vez vou ser mais específica e falar da minha mala de inverno para Seattle.
1º passo: tamanho da mala de inverno para Seattle
A primeira coisa é ver as regras para despacho de bagagem da companhia aérea: tamanho, peso e quantidade por pessoa.
Nessa viagem, mais do que nunca, tive que otimizar pois, como desmembramos as passagens (passagem aérea para Seattle), fizemos um trecho doméstico dentro dos EUA (Miami – Seattle) cuja bagagem permitida normalmente é menor, e não está inclusa na tarifa que pagamos.
“Quanto menos, melhor” é palavra de ordem. Nosso limitador, portanto, foi o trecho doméstico da American Airlines.
Pelas regras da AA você paga um valor para a primeira bagagem despachada que vai aumentando à medida que aumenta a quantidade de mala despachada por pessoa. Na data que emitimos o bilhete (julho/2018) o valor para a primeira bagagem foi de USD25! Mas, pelo que vi no site oficial hoje, esse valor andou sendo atualizado.
Além disso, a bagagem despachada pela American Airlines nesse trecho interno tem que obedecer ao limite de peso máximo de 23kg e 158cm de tamanho, sendo essa a soma total das três dimensões: largura + comprimento + espessura.
Dessa forma, definimos que, para essa viagem, seriam 3 volumes para toda a família (lembrando que somos 4, ou seja, menos de uma mala por pessoa). Usei as maiores malas que eu tinha dentro do padrão de tamanho e coube tudo direitinho (nada como otimizar!).
Ah, e ainda levei uma mala dentro da outra, o que vai nos permitir trazer umas comprinhas básicas sem precisar comprar mala nova (já não tenho onde guardar mala em casa).
2º passo: roupas da mala de inverno para Seattle
Etapa crucial! Afinal, temos que economizar espaço e peso na mala, mas não queremos passar frio! O segredo é escolher as peças certas, não adianta vestir camadas e mais camadas de roupa.
Mesmo sabendo que o inverno em Seattle é sempre mais ameno do que na costa leste, fui esperando um frio de congelar (sabe como é, não estamos acostumados com o frio). Mas nem foi tanto assim. E ainda tivemos sorte que o inverno desse ano foi bem ameno.
A temperatura média ficou entre 4 e 10 °C, um pouco acima da média histórica da estação. Pegamos poucos dias abaixo de zero (e mesmo assim 1 ou 2 graus somente), não nevou na cidade e até a chuva deu vários dias de trégua. 👏👏👏
Roupa térmica
A primeira peça (uma das mais importantes) da mala de inverno para Seattle é a roupa térmica. Sabe aquela roupa que vai por baixo de tudo, bem coladinha no corpo, tipo segunda pele?
FUNDAMENTAL! Usamos quase todos os dias! Comprei as nossas aqui no Brasil, na Decathlon.
Tem tanto camisa quanto calça, mas só usamos a parte de cima. Eu particularmente não gosto de usar a calça por baixo da calça jeans, prefiro em seu lugar a meia calça fio 40, mas para os meninos comprei a parte inferior também. Comprei, levei na mala de inverno para Seattle, mas não usei! Não foi necessário (não, pelo menos, no inverno desse ano).
Roupas para parte de cima
Além da roupa térmica, levei um fleece (um tipo de flanela felpuda bem justinho no corpo) para os adultos (eu e meu marido) e pulôver para os meninos. Pode ir por cima da roupa térmica ou por cima de uma camiseta normal e por dentro do casacão. Mas só usamos nos dias em que não saímos de roupa térmica.
Depois, o que eu chamo de “casacão”; é o que vai por cima de tudo e o que segura o frio na rua. Pode ser curto ou feito um sobretudo (mais longo), desde que seja mais pesado forrado com lã. Ou então daqueles bem “fofinhos” acolchoados, sabe? Ou ainda um anoraque impermeável (principalmente se for pegar neve).
Na mala de inverno para Seattle dei preferência aos casacos com capuz e gola alta, ajuda com o vento e a chuva. Levei dois “casacões” para mim e somente um para os meninos e meu marido (é suficiente). Eu ainda usei um terceiro que comprei lá para mim. Sabe mulher como é, né? Gosta de variar o look!
Os meninos e meu marido ainda levaram um casado mais leve (tipo moletom, sendo que bem acolchoado), que usaram nos dias dos programas “indoor”. Meus filhos tiveram um “caso de ódio” com os casacões… Não gostavam de usar de forma alguma!!! Afe!
E, claro, não esquecer de levar as camisetas para colocar por cima da roupa térmica para variar o look. Na minha mala de inverno para Seattle, priorizei as blusas de manga longa.
Roupas para parte de baixo
Para a parte de baixo, calça jeans e bota ou tênis. Levei uma bota de cano alto de couro e uma bota impermeável para mim. Sempre baixa (não levo sapato alto). Para os meninos e meu marido, tênis comum que é mais confortável. Foram suficientes!
Eles só passaram aperto com os tênis no dia em que fomos na estação de esqui. Neve exige roupas impermeáveis, não tem jeito. A mala é outra, não fui preparada. Até porque, não precisa, na cidade de Seattle quase não neva. E se você for para esquiar vale a pena olhar o aluguel dessas roupas (ou comprar por lá).
Com relação às meias, as comuns de algodão foram suficientes. Mas levei umas meias mais quentinhas (de lã) que usei nos dias mais frios. Vale a dica, o frio no pé é sempre crítico!
Acessórios
Como a dica é levar poucos casacos, por conta do peso e do volume das malas, pode caprichar nos gorros e cachecóis! As variações nos looks ficam por sua conta!
Além disso, as luvas são imprescindíveis. Morro de frio nas mãos, é outra região do corpo cujo frio incomoda bastante. Mas aqui tem que escolher direitinho, pois se forem muito grossas, as luvas atrapalham demais o manuseio de celular e máquinas fotográficas.
Para fechar o guarda roupa do inverno de Seattle, pijamas quentinhos e roupas íntimas (claro!).
Resumindo, o look para o inverno de Seattle é:
- Blusa térmica
- Camisa de manga longa
- Casaco (mais pesado), se possível com capuz
- Calça jeans
- Acessórios (gorros e cachecóis)
- Luva
- Meias
- Bota ou tênis
Gosto de falar para quem vai fazer a mala de inverno para Seattle que, embora exista o frio, todos os lugares (carros, lojas, supermercados, hotéis, shoppings, restaurantes, etc) têm aquecedor. Assim, o frio fica do lado de fora e nos lugares abertos.
Portanto, para montar seu “look” do dia, considere que na rua você vai andar de casaco, mas dentro dos lugares, provavelmente, você vai precisar tirá-lo!
No mais, a mala para Seattle é uma mala como outra qualquer para uma viagem internacional!
3º passo: necessaire da mala de inverno para Seattle
Com o tempo, passei a economizar bastante peso aqui. Boa parte dos itens de uma necessaire podem ser comprados facilmente nos EUA. Levo em pouca quantidade e, se necessário, reponho por lá.
Para shampoo e condicionador, por exemplo, só levo a quantidade de uns frasquinhos pequenos de 100ml que tenho (você compra em qualquer farmácia), suficientes para os primeiros banhos. Idem para sabonete e pasta de dente. Até para hidratante. Tudo muito fácil de repor por lá.
Um item que sempre levo aqui é a boa e velha manteiga de cacau. O frio resseca muito a boca e ela pode rachar facilmente.
Além disso, levo uma caixinha com remédios básicos (para febre, dor de cabeça e anticéptico). Muito mais por causa das crianças. Mas confesso que esse é meu próximo item a ser eliminado da mala para Seattle. Os americanos usam o Advil para tudo quanto é “zica” e ele pode ser comprado em qualquer farmácia por lá.
Sempre levo também meus óculos de sol (não suporto muita claridade), um protetor solar e alguma coisa de maquiagem (muito pouca, na verdade). E hoje em dia, nada mais de bijuterias (não há necessidade).
Ah, como tenho um irmão que mora em Seattle, sempre levo também uns “mimos” para ele. Algumas coisinhas para matar a saudade do Brasil. Tipo: doce de leite (bem mineirinho) e paçoca (que ele adora e não tem por lá),
Devo confessar que fiquei orgulhosa da mala de inverno para Seattle que fiz dessa vez. Ela foi muito eficiente: não esqueci nada e levei muito pouca coisa desnecessária. Cada dia que passa consigo otimizar mais e mais a mala de viagem. Pontos para mim!
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