Arquivos Roteiros | Visite Seattle https://visiteseattle.com/categorias/roteiros/ O mais completo blog sobre Seattle em língua portuguesa Mon, 10 May 2021 20:36:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://i0.wp.com/visiteseattle.com/wp-content/uploads/2015/06/site_icon1-558c0c7dv1_site_icon.png?fit=32%2C32&ssl=1 Arquivos Roteiros | Visite Seattle https://visiteseattle.com/categorias/roteiros/ 32 32 99284105 3 dias em Seattle: roteiro com as melhores atrações da cidade https://visiteseattle.com/3-dias-em-seattle/ https://visiteseattle.com/3-dias-em-seattle/#comments Mon, 10 May 2021 20:35:42 +0000 http://visiteseattle.com/?p=2384 Ao mesmo tempo que é um grande centro financeiro, comercial e industrial da região, Seattle é uma cidade turística e tem muita coisa legal para conhecer. Portanto, escolher as atrações para visitar numa viagem de [...]

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Ao mesmo tempo que é um grande centro financeiro, comercial e industrial da região, Seattle é uma cidade turística e tem muita coisa legal para conhecer. Portanto, escolher as atrações para visitar numa viagem de 3 dias em Seattle não é tarefa das mais fáceis!

O obelisco espacial, o mercado público, a roda gigante, parques, museus, passeio de barco; tem muito o que fazer em Seattle! Será que vai dar tempo de ver tudo? Como evitar tempo perdido? Como encaixar tantas atrações dentro dos 3 dias disponíveis?

Pensando nisso, montei um roteiro de 3 dias em Seattle com as principais atrações turísicas da cidade, dentro de um itinerário otimizado em tempo e deslocamentos. Incluí tudo que cabe em 3 dias de turismo de modo que a viagem não fique extremamente exaustiva, mas que seja uma boa amostra do que temos por aqui!

A roda gigante como uma das atrações turísticas para o roteiro de 3 dias em Seattle
Atrações turísticas para um roteiro de 3 dias em Seattle

Roteiro de 3 dias em Seattle

O primeiro dia é na região central da cidade, perto da costa. Inclui o mercado público centenário de Seattle e vizinhança, e as atrações do Seattle Waterfront (orla da cidade). Considero o coração da cidade!

Para o segundo dia, reservei o Seattle Center no bairro de Lower Queen Anne, ao norte do centro. O parque de entretenimento abriga grandes atrações turísticas da cidade, inclusive seu maior cartão postal, o Space Needle. E para fechar o dia, o Kerry Park.

No terceiro dia vamos conhecer a região histórica do Pioneer Square, e também ou o Museu do Voo ou a Eclusa de Seattle que ficam um pouco mais afastados do centro. Esse é o dia para quem quer conhecer um pouco mais sobre a história da cidade.

Dia 1 do roteiro de 3 dias em Seattle: Região do Mercado Público e Waterfront

O mercado público é a atração turística mais visitada de Seattle. Considerado por muitos a alma da cidade, é uma bela forma de iniciar sua visita. E o passeio pelo calçadão às margens da Baía de Elliott é bem bonito e agradável!

3 dias em Seattle: roteiro turístico da Região do Mercado Público e Waterfront
Dia 1 do roteiro de 3 dias em Seattle: Região do Mercado Público e Waterfront

Aproveite para sentir o ritmo e a atmosfera da cidade; esse primeiro dos 3 dias em Seattle é um ótimo dia para isso! E para fechá-lo, nada melhor do que a loja conceito da Starbucks que mostra um pouco do amor que o Seattleite tem por café.

Sugiro iniciar cedinho, senão o dia fica muito corrido e tem o risco de não conseguir ver tudo. A maioria das atrações tem horário de funcionamento e é importante gerenciar o tempo. A boa notícia é que todo o roteiro pode ser feito à pé (somente a Starbucks Reserve é que fica um pouco mais distante).

Acompanhe o 1º dia do roteiro de 3 dias em Seattle aqui no mapa: Google Maps.

1. Mercado Público de Seattle

O Pike Place Market é um dos mais antigos e tradicionais mercados públicos ainda em funcionamento nos Estados Unidos. Com mais de 1 século de existência, o mercado faz parte do cotidiano dos moradores de Seattle e se tornou um atrativo para os visitantes.

É especialista na venda de produtos frescos (frutas, vegetais, flores, peixes e frutos do mar), mas ao longo dos anos incorporou o artesanato local, e nos últimos tempos ainda se tornou uma boa opção de entretenimento e gastronomia da cidade.

Fica bem no centro, na Pike Pl esquina com a Pine St, quase chegando na beira da água (baía de Elliott).

Pike Place Market
Pike Place Market, o mercado público de Seattle

2. Loja inaugural da StarBucks

Bem em frente ao mercado público está a loja inaugural da StarBucks. A famosa rede de cafés nasceu aqui. Sua primeira loja (StarBucks Seattle) foi inaugurada em 1971 e é mantida original desde então. Ela costuma ficar cheia, mas vá nem que seja para tirar uma foto na frente e comprar uma lembrancinha.

Loja inaugural da StarBucks
Loja inaugural da StarBucks na rua do mercado público

3. Padaria Le Panier

Ainda na rua do mercado (Pike Pl), pertinho da StarBucks, tem uma padaria deliciosa, a Le Panier Seattle. É uma típica padaria francesa que oferece várias opções de pães, bolos, doces, salgados e cafés maravilhosos. Portanto, é parada obrigatória no roteiro!

Vale como opção para café da manhã antes mesmo do passeio pelo Pike Place Market, que normalmente abre as 9hs.

Uma última dica aqui é para quem gosta de queijo como eu: perto da Le Panier, também na rua do mercado, tem uma fábrica de queijos maravilhosos, a Beecher’s Handmade Cheese.

Rua do Mercado Público de Seattle
Pike Pl (rua do Mercado Público de Seattle)

4. Victor Steinbrueck Park

No final da rua do mercado (Pike Pl) o pequeno Victor Steinbrueck Park funciona como mirante e oferece uma bela vista panorâmica da baía de Elliott, das Montanhas Olímpicas e do Monte Rainier.

Vale a pena para apreciar a vista e tirar umas fotos. Mas é preciso um pouco de cuidado aqui. Além dos turistas, o parque é frequentado por moradores de rua e viciados em drogas. Não são perigosos, mas não custa ficar atento.

Victor Steinbrueck Park
Victor Steinbrueck Park
Vista do Victor Steinbrueck Park
Vista do Victor Steinbrueck Park

5. Gum Wall

Para fechar a vizinhança do Pike Place Market, vamos à Gum Wall. Fica no beco chamado Post Alley, a poucos passos do mercado. (o acesso pode se dar através de uma escada estreita na lateral da entrada principal do mercado).

Acesso ao Post Alley na lateral do mercado público
Acesso ao Post Alley na lateral do Pike Place Market

É uma parede com milhares de gomas de mascar usadas, que se tornou ponto turístico de Seattle a cerca de 15 anos. Muito doido, mas vale a pena dar um pulo para conhecer, tirar umas fotos e deixar sua goma de mascar por aqui.

Gum Wall em Seattle
Gum Wall em Seattle

Saindo da Gum Wall é só descer a escadaria (Pike Street Hillclimb) que fica no extremo sul do mercado, em sua lateral esquerda. Ela leva até o nível da Alaskan Way, a avenida do Seattle Waterfront, na altura do Aquário da cidade.

Seattle Aquarium na Alaskan Way
Seattle Aquarium na Alaskan Way, avenida do Seattle Waterfront

6. Seattle Waterfront

Descendo para a beira da água você vai passear as margens da baía de Elliott (Elliott Bay) pela região conhecida como Seattle WaterFront, que tem algumas atrações turísticas bem legais. Além disso, a vista é maravilhosa e o passeio pelo calçadão é uma delícia.

Seattle Waterfront Park
Seattle Waterfront Park
Seattle Great Wheel
Seattle Great Wheel no Waterfront

O ideal é que você chegue por aqui antes do meio dia e vá com um certo planejamento na cabeça por causa do horário de funcionamento das atrações.

Por exemplo, o passeio de barco do roteiro tem hora marcada. Inclusive, sugiro que compre seu bilhete com antecedência, e que inicie as atrações do waterfront por ele.

7. Passeio de barco (Harbor Cruise Tour)

Incluí nesse primeiro dia do roteiro de 3 dias em Seattle um dos cruzeiros da Argosy Cruise que parte do píer 55 do waterfront: o Harbor Cruise Tour. O passeio tem 1 hora de duração e segue pela costa da baía de Elliott até o porto da cidade. É uma bela maneira de ver Seattle da água!

O tour tem partida umas 5 vezes por dia, dependendo da época do ano, e, normalmente, um deles inicia na hora do almoço (por volta do meio dia). Sugiro que você pegue esse.

Harbor Cruise Tour da Argosy Cruises em Seattle
Vista de Seattle do ferry da Argosy Cruises no Harbor Cruise Tour pela baía de Elliott
Porto de Seattle no passeio de ferry da Argosy Cruises (Harbor Cruise Tour)
Porto de Seattle no passeio de ferry da Argosy Cruises (Harbor Cruise Tour)

8. Restaurante The Crab Pot

Para o almoço tenho uma dica aqui no waterfront: The Crab Pot. Fica no píer 53 (Miners Landing), o mesmo da roda gigante, e é uma ótima pedida para experimentar os famosos caranguejos gigantes, especialidade de Seattle. Veja nosso post Caranguejo Gigante em Seattle.

Senão, no Pike Place Market tem várias opções de restaurantes.

Píer 53 (Miners Landing) do Seattle Waterfront
Píer 53 (Miners Landing) do Seattle Waterfront

9. Roda Gigante de Seattle

A Seattle Great Wheel é uma roda gigante de 53 metros de altura que se projeta 40 metros sobre a baía de Elliott. Fica no píer 53 (Miners Landing) e é a única do seu tipo a ser construída sobre água!

É um passeio incrível e oferece uma bela vista, principalmente em dias com céu mais “limpo”. No pôr do sol fica ainda mais incrível!

Entrada da roda gigante de Seattle no píer 53
Entrada da roda gigante de Seattle no píer 53
gôndolas da roda gigante de Seattle no píer 53
Roda Gigante no Píer 53 do Seattle Waterfront
Vista de cima da roda gigante de Seattle ao pôr do sol
Vista de cima da roda gigante de Seattle ao pôr do sol

10. Aquário de Seattle

O Seattle Aquarium é especialista em espécies marinhas  das águas geladas do noroeste do pacífico. É um passeio muito legal para fazer com criança. Seus mamíferos marinhos, como as focas e lontras, são meus preferidos do aquário. Fica no píer 59 do waterfront.

Aquário de Seattle (visto de cima da roda gigante)
Aquário de Seattle (visto de cima da roda gigante)

Aqui, fechamos as atrações turísticas do Seattle Waterfront.

11. Seattle Art Museum

Se você gosta de arte, vale a pena conhecer o Museu de Arte de Seattle. Ele fica pertinho do Pike Place Market (não chega a 500 metros de distância). E saindo do waterfront, é só subir a University St que fica bem em frente ao Miners Landing (dá uns 5 minutos de caminhada somente).

Fachada principal do Seattle Art Museum
Seattle Art Museum

O problema aqui é o horário de funcionamento. Provavelmente você terá que escolher entre o Aquário e o Museu; é provável que não dê tempo de conhecer os dois. Normalmente, ambos fecham as 17 horas, sendo que o aquário abre diariamente e o museu de quarta a domingo.

São atrações bem distintas; o primeiro é ótimo para as crianças. Já o segundo é perfeito para quem gosta de arte e cultura, e não pode perder horas num museu (ele não é grande). A decisão é sua!

Uma outra sugestão é deixar a volta na roda gigante de Seattle por último (final do dia), pois, normalmente, ela fica aberta até mais tarde. Confira os horários das atrações antes de viajar para chegar com tudo planejado!

Até aqui, o roteiro desse primeiro dos 3 dias em Seattle pode ser feito todo a pé! Mas para fechar o turismo do dia, eu ainda sugiro que você conheça a Starbucks Reserve. Vale a pena!

12. Starbucks Reserve

A Starbucks Reserve é uma loja conceito da Starbucks onde você acompanha todo o processo de fabricação do café, desde a torra até a xícara (ou copo!). Inaugurada em 2014, é a primeira loja desse tipo e uma das maiores lojas Starbucks do mundo.

Ela fica no bairro de Capitol Hill, na mesma Pike St, mas a nove quarteirões de distância de sua loja inaugural na rua do mercado (cerca de 1,5km). Se estiver muito cansado, melhor pegar uma condução.

Fachada da Starbucks Reserve em Capitol Hill
Starbucks Reserve em Capitol Hill
Interior da Starbucks Reserve em Capitol Hill
Interior da Starbucks Reserve em Capitol Hill

Seattle é a capital do café nos EUA, muito justo terminar esse 1º dia aqui! Conheça o modelo atual da maior rede de cafeterias do mundo para entender como a apreciação dessa bebida se elevou ao patamar de arte e lazer!

Dia 2 do roteiro de 3 dias em Seattle: Seattle Center e Kerry Park na região do Queen Anne

O Seattle Center é um complexo turístico e de entretenimento que foi parte do grande legado que a Feira Mundial de 1962 deixou para a cidade! Marca uma época importante na história de Seattle e é parada obrigatória em sua viagem! Portanto, é minha sugestão para o segundo dos 3 dias em Seattle.

O parque fica na região do Queen Anne, uma das mais agradáveis da cidade, bem ao norte do centro, e abriga grandes atrações turísticas, inclusive seu maior cartão postal, o Space Needle. E, para fechar o dia, uma das vistas mais famosas da cidade no Kerry Park.

Atrações turísticas do Seattle Center para o dia 2 do roteiro de 3 dias em Seattle
Dia 2 do roteiro de 3 dias em Seattle: Seattle Center na região do Queen Anne

Para esse segundo dia de viagem, você também vai precisar de pouca condução. Provavelmente, para ida e volta, e o deslocamento até o Kerry Park. Dica importante: é bom confirmar os horários de funcionamento nos sites oficiais das atrações na época de sua viagem para Seattle, eles podem variar com a época do ano.

Acompanhe o 2º dia do roteiro de 3 dias em Seattle aqui no mapa: Google Maps.

1. Seattle Center Monorail

Para ir ao Seattle Center eu sugiro o Seattle Monorail, um sistema de monotrilho (VLT) que corre sobre as ruas da cidade, ligando o centro ao parque de entretenimento, sem paradas, numa viagem que não leva nem 5 minutos. Não tem erro!

Além de ser o meio mais rápido e fácil, o passeio sobre trilhos é bem legal e faz parte do turismo (também é atração turística de Seattle!).

Sua estação no centro fica no shopping Westlake Center. Além de ficar bem no coração da cidade, é um ponto de conexão com vários outros meios de transporte.

Trilhos do Seattle Monorail sobre a cidade!
Trilhos do Seattle Monorail sobre a cidade!
Seattle Monorail chegando no Seattle Center
Monorail chegando no Seattle Center
Os trilhos do monorail atravessam o MoPOP até a estação dentro do parque
Os trilhos do monorail atravessam o MoPOP até a estação dentro do parque

2. Seattle Center

Como mencionei acima, o parque de entretenimento do Seattle Center foi construído para receber a Expo 62. Também conhecida como Exposição do Século XXI, a feira mundial que aconteceu em Seattle em 1962, tinha como tema a vida no futuro do novo século e as vantagens de se viver na América.

Seu objetivo maior era mostrar ao mundo (em plena “guerra fria” e “corrida espacial”) que a ciência e tecnologia desenvolvidas pelos EUA não estavam atrás da União Soviética.

No fim, deixou um grande legado para cidade. Além da revitalização econômica e cultural, deixou grandes obras públicas e de entretenimento. O Seattle Center, algumas de suas atrações e o Seattle Monorail, são algumas delas.

Minha sugestão é que você comece o dia explorando o parque. Aproveite para localizar cada uma das atrações e tirar as fotos externas, elas estão por toda parte.

Localizando as atrações do Seattle Center

Entrada principal do Seattle Center
Entrada principal do Seattle Center na 5th Ave

Na foto acima vemos os trilhos do monorail que passam por cima da entrada principal do Seattle Center e atravessam o MoPOP (à direita) até sua estação dentro do parque. Do lado esquerdo da foto vemos as pernas do Space Needle.

Descendo a calçada da 5th Ave para a direita passamos pela estátua de bronze de Chris Cornell e chegamos na entrada principal do MoPOP.

Estátua de bronze de Chris Cornell na calçada do MoPOP, na 5th Ave
Estátua de bronze de Chris Cornell na calçada do MoPOP, na 5th Ave
MoPOP e Space Needle no Seattle Center
Entrada do MoPOP na 5th Ave com o Space Needle atrás

Entrando no parque, bem ao lado da torre futurista, fica o Chihuly Garden and Glass. E na extremidade sul do complexo, fica o Pacific Science Center com seus arcos góticos inconfundíveis.

Entrada do Space Needle e ao lado o topo do telhado do Chihuly Garden and Glass
Entrada do Space Needle e ao lado o topo do telhado do Chihuly Garden and Glass
Arcos do Pacific Science Center no Seattle Center
Arcos do Pacific Science Center no Seattle Center
Seattle Center: área em frente ao Pacific Science Center
Seattle Center

No centro do parque há uma fonte de água que “dança” ao som de música, a International Fountain (uma atração à parte!). E em seu lado esquerdo a KeyArena, arena multiuso que já foi sede do ex-time de basquete da NBA Seattle SuperSonics.

International Fountain no meio do Seattle Center
International Fountain no meio do Seattle Center

O complexo ainda tem o totem típico dos nativos do noroeste do Pacífico e o Mural Amphitheatre, um palco com mural de painéis de vidro coloridos que recebe shows dos festivais de verão e fez parte da cena grunge da cidade (grunge em Seattle).

Mural Amphitheatre no Seattle Center
Mural Amphitheatre no Seattle Center

Para almoçar, você vai encontrar algumas lanchonetes e cafés no pavilhão Armory que fica bem no centro do parque.

3. Space Needle

O Space Needle é a torre futurista de Seattle, uma das principais atrações turísticas e o maior cartão postal da cidade. Dispensa apresentações, não é mesmo? Afinal, domina as fotos panorâmicas e já fez inúmeras aparições em filmes, séries e programas de TV.

Space Needle, a torre futurista de Seattle
Space Needle, a torre futurista de Seattle

Não tem como ir em Seattle e não subir nessa torre de observação. A vista lá de cima é maravilhosa! Ainda mais depois da reforma pela qual passou em 2018.

A reforma histórica da torre de Seatte ampliou drasticamente a visão do visitante através do uso de paredes de vidro, dando uma nova sensação de transparência para os dois níveis da atração. Fantástico!

Terraço do Space Needle (nível superior)
Terraço do Space Needle (nível superior)
Nível The Loupe do Space Needle (piso de vidro)
Nível The Loupe do Space Needle (piso de vidro)

4. MoPOP

MoPOP (Museum of Pop Culture) é o museu da cultura POP de Seattle, também conhecido como o antigo museu da música ou Experience Music Project (EMP Museum).

Tem suas raízes no rock ‘n’ roll e resgata muito da história musical do noroeste americano das últimas décadas. Por exemplo, a exposição do Nirvana com a maior coleção do mundo de objetos raros da banda mais famosa de Seattle e seu vocalista Kurt Cobain.

Mas, além de seu acervo musical, o museu abrange cinema, ficção científica, fantasia, horror, moda, esportes e videogames. E tudo com muita interatividade para envolver o visitante.

Entrada principal do MoPOP na 5th Ave
Entrada principal do MoPOP na 5th Ave

Reserve um tempinho para conhecê-lo. Junto com o Space Needle, para mim, é uma das melhores atrações de Seattle. Eu faria essas duas atrações turísticas (Space Needle e MoPOP) logo pela manhã.

5. Chihuly Garden and Glass

Inaugurado em 2012, o Chihuly Garden and Glass é uma exposição sobre os trabalhos em vidro do artista Dale Chihuly. É uma belíssima exposição, com esculturas de vidro espalhadas por toda parte, dando um colorido maravilhoso ao local.

Para quem gosta de arte e de fotografia este é o lugar certo!

Chihuly Garden and Glass
Chihuly Garden and Glass

6. Pacific Science Center

O Pacific Science Center é um museu de ciências, com exposições interativas que despertam o interesse pela ciência, matemática e tecnologia. Foi o primeiro museu dos Estados Unidos fundado para ser um centro de ciências e tecnologia, a mais de 50 anos. É um bom passeio em família.

Pacific Science Center
Pacific Science Center

Fique atento ao horário de fechamento dessas duas últimas atrações, talvez não dê tempo de visitar as duas. O Pacific Science requer mais tempo de visita, e é especialmente legal para as crianças. Enquanto que o Chihuly Garden and Glass dá para conhecer mais rápido, em até 1 hora.

Se eu tivesse que escolher entre os dois, deixaria o Pacific Science Center de fora (a não ser que você esteja com criança).

7. Olympic Sculpture Park

O Olympic Sculpture Park é um parque que ao mesmo tempo é museu de arte a céu aberto. Abriga as maiores obras de arte moderna e contemporânea do Museu de Artes de Seattle (ele é uma das unidades do Seattle Art Museum).

Fica na beira d´água, no extremo norte do Seattle Waterfront. É lindo e rende belíssimas fotos! Não faz parte dos roteiros turísticos mais famosos de Seattle, mas como é pertinho do Seattle Center (uns 500 metros), vale muito a pena incluí-lo nesse segundo dia dos 3 dias em Seattle.

Olympic Sculpture Park
Olympic Sculpture Park

Uma sugestão é visitá-lo logo depois do almoço, você aproveita a caminhada para fazer a digestão! Depois volta ao parque de entretenimento para terminar as atrações. Pode acreditar, você vai gastar um dia inteirinho no Seattle Center. Fácil, fácil! O passeio aqui é muito legal!

8. Kerry Park

Para fechar o dia com chave de ouro, nada como a vista mais famosa da cidade, obtida a partir do Kerry Park! Sabe aquela foto da cidade onde aparece o Space Needle, a baía e o Monte Rainier ao fundo? Pois é! Há uma grande chance de ter sido tirada do mirante desse parque!

Vista do Kerry Park em Seattle
Vista do Kerry Park em Seattle

Quem é fã de Grey’s Anatomy conhece bem essa paisagem. Tem até uma cena gravada aqui! Além disso, pertinho do parque, tem a casa de Meredith Grey, caso queira conhecer. Sua localização está no mapa que disponibilizei aqui no post.

Kerry Park fica encravado nas colinas do bairro de Queen Anne, cerca de 1km do Seattle Center. Até dá para ir caminhando, mas prepare a perna para uma subidinha! Ou então, pegue uma condução.

A vista daqui é muito incrível! Não pode ficar de fora do roteiro de 3 dias em Seattle.

Dia 3 do roteiro de 3 dias em Seattle: Pioneer Square e Museu do Voo ou Ballard Locks

O Pioneer Square é o bairro histórico de Seattle, onde tudo começou. Foi nessa região que os primeiros colonizadores brancos se instalaram e desenvolveram o primeiro centro econômico da cidade. Antes deles, viviam aqui os nativos americanos (os índios norte-americanos).

Hoje a região tem muitas galerias de arte, brechós, lojas, livrarias, cafés, restaurantes, bares desportivos e boates. Mas eu particularmente acho que seu charme são as marcas da história que estão por toda parte até hoje.

O bairro é antigo e menos residencial, meio “centrão”, com alguns pedintes e moradores de rua, inclusive! Nada que tire a beleza do lugar, mas, por isso, sugiro redobrar a atenção com seus pertences e fugir dos finais de semana e da noite.

Dia 3 do roteiro de 3 dias em Seattle no Pioneer Square
Dia 3 do roteiro de 3 dias em Seattle: Pioneer Square

Para fechar o terceiro dia do roteiro de 3 dias em Seattle, tenho duas sugestões para você escolher uma delas: o Museu do Voo ou a Ballard Locks (eclusa), ambas mais distantes do centro. Se escolher a eclusa ainda dá para dar um pulinho na região do Union Lake para conhecer as casas flutuantes.

Acompanhe o 3º dia do roteiro de 3 dias em Seattle aqui no mapa: Google Maps.

1. Praça do Pioneer Square

A pequena praça triangular tem o mesmo nome do bairro e fica na esquina da First Avenue com Yesler Way. Pode-se dizer que aqui é o marco zero da cidade. É uma gracinha e conta a história da cidade através de seus marcos e pontos de interesse.

Tem a pérgola vitoriana de ferro, a estátua do chefe Seattle (busto do chief Sealth), o totem da tribo Tlingit, e as construções belíssimas preservam até hoje a arquitetura neorromânica do século 19.

Praça do Pioneer Square
Praça do Pioneer Square em Seattle

2. Seattle Underground

Dessa mesma praça sai o tour pelo Seattle Underground ou subterrâneo de Seattle. É um passeio de cerca de 75 minutos através de uma rede de túneis e passagens subterrâneas interligadas que ficam por baixo do centro de Seattle.

São as ruas da cidade antiga, no nível original da cidade, da época de sua colonização até meados do século 19. Ficam num nível abaixo do atual e não são mais usadas, mas tornaram-se uma atração turística nas últimas décadas.

Nos remetem a um episódio marcante na história da cidade, o Grande Incêndio de Seattle de 1889, e conta um pouco como a cidade foi reconstruída.

Entrada para o Seattle Underground Tour
Entrada para o Seattle Underground Tour

3. Smith Tower

No coração do bairro, debruçado sobre a praça, destaca-se o Smith Tower, um belo exemplo de arquitetura neoclássica, coroada por sua cúpula em forma de pirâmide.

Inaugurado em 1914, é o arranha-céu mais antigo da cidade e foi o edifício mais alto na Costa Oeste até a construção do Space Needle em 1962.

É um edifício de escritórios belíssimo aberto à visitação pública. Tem uma plataforma de observação no 35 andar onde você tem uma vista incrível da cidade. Mas eu sugiro não subir por causa do tempo, deixe a subida para a próxima atração.

Smith Tower em Seattle
Smith Tower em Seattle

4. Sky View Observatory (Columbia Center)

O Columbia Center é o prédio mais alto de Seattle! Em seu 73º andar tem um observatório (Sky View Observatory) com uma vista fantástica da cidade. Fica a 275 metros de altura e oferece a área de observação pública mais alta do noroeste do Pacífico.

Aqui, eu sugiro que você encare a subida para ver a vista. Vale a pena gastar um tempinho com ela!

Columbia Center em Seattle
Columbia Center em Seattle
Vista de Seattle do Sky View Observatory no Columbia Center
Vista de Seattle do Sky View Observatory no Columbia Center

Uma curiosidade: o Columbia Center é um velho conhecido dos fãs da trilogia 50 Tons de Cinza. É onde fica o Mile High Club, clube no qual Christian é sócio e leva Ana para jantar em comemoração à sua promoção para o cargo temporário de editora chefe no livro 2.

O ideal é que esses primeiros pontos do roteiro sejam feitos durante a manhã.

5. Restaurante Salumi

Para o almoço sugiro uma coisa mais rápida no próprio bairro. Se o tempo estiver apertado, eu indico os sanduíches da Tat’s Deli que fica na Yesler Way, perto da praça e do Smith Tower.

Mas se o tempo estiver um pouco mais tranquilo (ou se você gosta de salame!) vale a pena andar um pouco mais e conhecer o Armandino’s Salumi, na Occidental Ave S.

Restaurante Salumi
Restaurante Salumi

É um restaurante inspirado na tradicional salumeria italiana que faz sanduíches artesanais maravilhosos, com embutidos feitos à mão com produtos frescos do Noroeste do Pacífico. Destaque especial para o sanduíche de porchetta e o sanduíche de salame finocchiona.

Eu adoro esse lugar! Mas é bom redobrar a atenção em seu trajeto a pé para o Salumi, pois hoje em dia essa é uma região que tem muito morador de rua. Eles não são perigosos, mas não custa ter cuidado com seus pertences.

Nos dois casos, você vai comer bem sem gastar muito, mas costumam ter fila na hora do almoço.

6. Klondike Gold Rush National Historical Park

Pertinho do Salumi tem o Klondike Gold Rush National Historical Park. Se você estiver com tempo vale a pena. É um museu em homenagem a corrida do ouro para a região de Klondike no noroeste do Canadá, fronteira com o Alasca (corrida do Ouro do Alasca ou Corrida do Ouro de Klondike).

Além de pequeno, é gratuito. Mas fique atento ao horário pois você precisa da tarde para as outras atrações.

Entrada do Klondike Gold Rush National Historical Park
Entrada do Klondike Gold Rush National Historical Park

No bairro, ainda tem o Memorial dos bombeiros (Fallen Firefighters Memorial), escultura em homenagem a todos os bombeiros que morreram no cumprimento do seu dever, que fica no Occidental Park, e um pouco para o sul, o CenturyLink Field, estádio do time de futebol americano do Seattle Seahawks.

Não os incluí “formalmente” nesse 3º dia do roteiro de 3 dias em Seattle por causa do tempo curto.

Roteiro da tarde

Para a parte da tarde você tem que escolher uma entre duas opções. O tempo não é suficiente para conhecer os dois pois ficam mais distantes do centro, e ainda por cima, um para o sul e o outro para o norte da cidade.

  1. Museu do Voo
  2. Ballard Locks (eclusa) + Union Lake

Aqui, é preciso um meio de transporte para o deslocamento. O ideal é carro, uber ou táxi por causa do tempo (ônibus vai gastar mais tempo).

Eu adoro as duas opções. O Museu do Voo é fantástico, mas vai tomar o restante do dia. Já a Eclusa, além de ser uma atração diferente e muito legal, ainda dá tempo para conhecer o Union Lake com suas casas flutuantes, tão famosas de Seattle.

7. Museu do Voo de Seattle

Museu do Voo, Museu da Boeing, Museu da aviação, é tudo a mesma coisa: trata-se do The Museum of Flight de Seattle.

É o maior museu aeroespacial privado do mundo e conta a história da aviação e da exploração espacial através de sua coleção de mais de 150 aeronaves e veículos espaciais históricos e milhares de objetos relacionados ao tema.

Mais ainda; conta a história da gigante Boeing e sua revolução na aviação comercial e militar.

Museu do Voo em Seattle – Flyer 1 dos Irmãos Wright
Flyer 1 dos Irmãos Wright no Museu do Voo de Seattle

É maravilhoso! Pode se preparar para gastar umas horinhas de visita, ele merece. Mas cuidado com o horário de funcionamento pois costuma fechar às 17hs. E ainda tem o deslocamento até ele que deve gastar uns 30 minutos, pelo menos.

Se você optar pelo museu, fechamos o roteiro de 3 dias em Seattle por aqui!

8. Ballard Locks (eclusa)

A Ballard Locks faz parte do canal de navegação para o Lago Washington, construído pelo US Army Corps of Engineers para fazer a ligação entre a água salgada de maré da enseada de Puget e a água doce dos Lagos Union e Washington.

É a eclusa que tem hoje mais tráfego de barco do que qualquer outra dos EUA. Juntamente com a escada de peixes ao sul e o jardim botânico (Carl S. English Jr. Botanical Gardens) ao norte do bloqueio da água, tornou-se uma atração turística muito visitada em Seattle.

Como boa engenheira que sou, acho fantástica e super recomendo o passeio! Afinal, um “elevador de barcos” não é uma coisa que você encontra em qualquer esquina, não é mesmo?

Ballard Locks, a eclusa de Seattle
Ballard Locks, a eclusa de Seattle

Se você optar pela Ballard Locks, ainda dá para conhecer o Union Lake e suas casas flutuantes visitando o Gas Works Parks.

9. Gas Works Park (Union Lake)

Para fechar o dia, mais uma bela vista de Seattle e mais uma “marca registrada” da cidade: as casas flutuantes do Lake Union!

O parque Gas Works Park, que fica nas margens norte do lago Union (oposta ao centro), possui vestígios da única planta da indústria de gaseificação do carvão dos EUA e projeta-se 120 metros no lago.

Além de apreciar o gramado verdinho e a paisagem de outro ângulo da cidade, você ainda pode conhecer as casas flutuantes, tão famosas por aqui. É um lugar muito agradável, e uma bela maneira de terminar seu roteiro turístico em Seattle.

Dicas para o roteiro de 3 dias em Seattle

Para fechar a viagem de 3 dias para Seattle, eu ainda tenho mais 3 dicas:

1. Hospedagem: como a viagem é curta, sugiro que fique hospedado no centro da cidade (downtown). Dá para fazer muitos dos passeios a pé sem perder tempo com deslocamento.

2. Compras: sugiro os shoppings Westlake Center (onde você pega o monorail para o Seattle Center) e o Pacific Place. Além deles, a região tem muitas lojas de rua bem bacanas (Ross, Nordstrom, Macys, Sephora, etc).

3. Noite: se tiver disposição para uma noite de música ao vivo, depois de dias de turismo tão intensos, vale a pena conhecer o The Crocodile, um autêntico clube de música de Seattle.

Espero que aproveite esse roteiro de 3 dias em Seattle que sugeri. Mas, se ainda tiver alguma dúvida sobre o que fazer em Seattle em 3 dias, dê uma navegada aqui no site para conhecer tudo sobre a cidade.

Veja todos os nossos roteiros aqui: roteiros em Seattle. Ou então direto em 3 sugestões:

O post 3 dias em Seattle: roteiro com as melhores atrações da cidade apareceu primeiro em Visite Seattle.

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Saga Crepúsculo: um tour por Forks, a cidade dos vampiros! https://visiteseattle.com/saga-crepusculo-um-tour-por-forks-a-cidade-dos-vampiros/ https://visiteseattle.com/saga-crepusculo-um-tour-por-forks-a-cidade-dos-vampiros/#comments Fri, 13 Mar 2020 18:45:09 +0000 https://visiteseattle.com/?p=8679 Pense numa cidade pequena, tranquila, chuvosa, perdida no meio do mato, longe de tudo, quase no fim do mundo. Prazer em conhecer, Forks! A cidade dos vampiros e lobisomens da Saga Crepúsculo existe de verdade [...]

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Pense numa cidade pequena, tranquila, chuvosa, perdida no meio do mato, longe de tudo, quase no fim do mundo. Prazer em conhecer, Forks! A cidade dos vampiros e lobisomens da Saga Crepúsculo existe de verdade e eu fui lá conhecer numa das minhas idas a Seattle.

Vamos de turismo vampiresco? 🧛‍♂️🧛‍♀️🧛

Forks: a cidade da Saga Crepúsculo
Forks: a cidade da Saga Crepúsculo

Já falei em outros posts que tenho uma quedinha por “romances teens”! E desde que eu conheço a estória de amor de Isabella Swan e Edward Cullen tive vontade de visitar essa pacata cidade do estado de Washington!

Sorte minha, ela fica para as bandas de Seattle (cerca de 230km de Seattle num percurso por terra e água). Adorei a experiência e vou contar tudo para vocês aqui! Foi uma viagem maravilhosa de um final de semana bem diferente de tudo que eu já havia feito.

Forks da vida real

Forks da vida real é uma típica cidade americana de passagem, cresceu às margens de uma rodovia (US-101). Muito tranquila e MUITO pequena; sua população não chega a 4.000 habitantes. Sua rua principal inteira não deve ter mais de 4 cruzamentos com semáforos. Sem brincadeira!

Rua principal de Forks, WA
Rua principal da cidade de Forks, WA

Fica numa região de beleza natural exuberante no meio do Olympic National Park, na Península Olympic, cercada por floresta e perto do Oceano Pacífico. É uma das poucas cidades existentes na região e, por isso mesmo, recebe muitos turistas do parque!

Mas ficou famosa e entrou no mapa depois de ser cenário da Saga Crepúsculo, da autora Stephenie Meyer. Tornou-se um verdadeiro local de peregrinação para os apaixonados pela saga. A cidade, que já viveu da indústria madeireira, deve viver hoje desse turismo vampiresco!!!

Forks da Saga Crepúsculo

A estória de Bella e Edward nasceu de um sonho que a Stephenie Meyer teve. – Um sonho!!! Nele, duas pessoas conversavam no meio de uma floresta. Uma das pessoas era uma garota comum, mas a outra era extremamente bonita e brilhante; um vampiro! Eles discutiam as dificuldades de estarem apaixonados. – Acho que conhecemos bem essa estória…

Segundo a autora, foi um sonho surpreendente: como assim, vampiro? Ela nunca havia pensado em vampiros… chegou, inclusive, a dizer: “Não escolhi os vampiros. Eles me escolheram“!

Mas foi assim que tudo começou… E para ambientar o romance, ela precisava de um lugar ridiculamente chuvoso! Deu um “google” e achou a Península Olympic como o lugar com mais chuvas nos EUA. Daí para chegar em Forks é um pulo!

Tal como está descrito nos livros: Forks é uma cidade pequena, fora do caminho, cercada por florestas, muito úmida (chove ao longo do ano inteiro) e cinzenta (sua grande nebulosidade impede que os raios solares cheguem à superfície).

Perfeita para lar de vampiros!

Estrada nos arredores de Forks
Estrada nos arredores de Forks

Forks por Stephenie Meyer

Li uns depoimentos da Stephenie Meyer em seu site oficial onde ela explica tudo isso direitinho. É muito interessante ver Forks pelos olhos da autora e captar o motivo (ou motivos) exato dela ter escolhido Forks. Traduzi alguns trechos, caso queiram ler é só clicar aí abaixo.

Por que Forks?

Fonte: depoimentos da Stephenie Meyer em seu site oficial (stepheniemeyer.com)

Como tudo começou

“Acordei (naquele dia 2 de junho de 2003) de um sonho muito vívido. No meu sonho, duas pessoas estavam tendo uma conversa intensa em um prado na floresta. Uma dessas pessoas era apenas uma garota comum. A outra pessoa era fantasticamente bonita e brilhante, um vampiro. Eles estavam discutindo as dificuldades inerentes aos fatos de que A) estavam se apaixonando enquanto B) o vampiro estava particularmente atraído pelo cheiro do sangue da garota, e estava tendo dificuldades para se impedir de matá-la… Fiquei tão intrigada com a história do casal sem nome que odiei a ideia de esquecê-la; era o tipo de sonho que faz você querer ligar para sua amiga e contá-lo com uma descrição detalhada…

A partir daí, não se passou um dia em que eu não escrevi nada… Comecei da cena no prado e escrevi até o fim. Depois voltei ao começo e escrevi até as peças coincidirem…

O cenário ideal

Para o meu cenário, eu sabia que precisava de um lugar ridiculamente chuvoso. Fui para o Google, como faço para todas as minhas necessidades de pesquisa, e procurei o local com mais chuvas nos EUA. Acabou sendo a Península Olympic no estado de Washington. Peguei mapas da área e os estudei, procurando algo pequeno, fora do caminho, cercado por florestas… E ali, exatamente onde eu queria que fosse, havia uma pequena cidade chamada “Forks”. Não poderia ter sido mais perfeito se eu mesma tivesse nomeado. Fiz uma pesquisa de imagens do Google na área e, se o nome não tivesse me comprado, as lindas fotografias o teriam feito… Ao pesquisar Forks, descobri a Reserva La Push, lar da tribo Quileute. A história do Quileute é fascinante e alguns membros fictícios da tribo rapidamente se tornaram intrínsecos à minha história.

Forks pessoalmente

No verão de 2004, fui até Forks para conferir; foi a primeira vez que estive em qualquer parte de Washington… Voamos de Seattle para Port Angeles em um avião pequeno (“puddle jumper”) e depois alugamos um carro e fizemos o trajeto até Forks. Quando deixamos Seattle, fiquei com medo de ficar desapontada. Minha Forks se tornou um lugar tão real na minha cabeça que eu tinha certeza de que a realidade teria algum tipo de diferença chocante. Talvez não parecesse com as fotos, ou talvez houvesse uma falha tão grande que tornaria minha história impossível naquele cenário. Mas, quando voamos, descendo as colinas densamente verdes com as incríveis Montanhas Cascades tocando as nuvens ao sul, eu parei de me preocupar.

Claro que estava chovendo quando pousamos. Choveu nos dois dias em que estivemos em Port Angeles. No entanto, o sol brilhou o tempo todo em que estivemos em Forks. Ainda não tenho certeza se esse foi um bom ou mau presságio. Todos os habitantes locais com quem falamos comentaram nossa rara sorte.

Forks Real x Minha Forks

Estar em Forks foi a experiência mais incrível. Havia algumas pequenas diferenças: a presença da extração de madeira era muito mais evidente do que eu imaginara… e estava ensolarado, como mencionei. Tirando isso, era assustadoramente semelhante às minhas imaginações. Andamos pela rua principal, fizemos compras no Thriftway (eu ainda tenho esse recibo!), dirigimos pelas ruas laterais até encontrarmos uma casa que poderia ser a de Charlie e, em seguida, virando o carro apenas para encontrar um caminhão Chevy dos anos cinquenta, vermelho e batido, estacionado do outro lado da estrada… A palavra surreal é usada em demasia, mas era realmente como andar dentro de um sonho. Passamos meio dia em La Push, e isso foi ainda mais estranho. Ao contrário de Forks, não havia diferenças entre a minha La Push imaginária e a real. Passei a manhã esperando a cada minuto que virássemos uma esquina e topássemos com Jacob Black.”

Forks da Saga Crepúsculo: livros x filmes 

Antes de começar a viagem, um aviso: não espere ir até Forks e encontrar a cidade idêntica ao que viu nas telas dos cinemas! A história da Saga Crepúsculo dos livros de Stephenie Meyer tem sim a  Forks real como cenário, mas os filmes não foram gravados por aqui.

A maioria das locações dos filmes fica no Óregon e no Canadá. Portanto, nosso tour por Forks é pelos lugares da história original dos livros, ok?

A caminho de Forks

A Península Olympic fica a oeste de Seattle, do outro lado da enseada Puget Sound. Portanto, se você quiser ir para Forks num percurso todo por terra tem que contornar a baía pelo sul. É um trajeto mais comprido (350km), mas que gasta praticamente o mesmo tempo do trajeto mais curto (230km) que tem um trecho de balsa.

Fiz a viagem de carro. Fomos em dois carros, duas famílias: a minha e a de meu irmão. Não sei se tem como chegar lá usando só transporte público…

Na ida fomos pelo trajeto todo por terra firme 🚗(meu irmão não gosta muito de ferry, talvez por causa da resenha do embarque e desembarque). É um trajeto que vai para o sul, passa por Tacoma e Olympia (capital do estado), entra para oeste na Península Olympic e segue para o norte até Forks.

Fizemos o percurso em 4 horas de carro direto.

Trajeto Seattle-Forks por terra via I-5 S e US-101 N
Trajeto Seattle-Forks por terra via I-5 S e US-101 N

Na volta contornamos o Olympic National Park por cima, a maior parte do trecho por terra firme 🚗, mas a travessia da baía por balsa ⛴. Nesse trajeto passamos por Port Angeles e pegamos o ferry de Kingston para Edmonds, que fica a uns 27km ao norte de Seattle.

Gastamos umas 6 horas de viagem, pois paramos em Port Angeles para conhecer e almoçar.

Trajeto Forks-Seattle por terra e água via Port Angeles e ferry de Kingston para Edmonds
Trajeto Forks-Seattle por terra e água via Port Angeles e ferry de Kingston para Edmonds

Aqui vai minha primeira dica da viagem: faça pelo menos um dos trechos de balsa! O passeio no ferry é muito legal e diferente para quem nunca fez. Vale a pena passar por essa experiência. Mais para frente vou postar umas fotos para vocês verem como é legal!

A estrada Seattle-Forks é uma atração a parte!

Uma das coisas mais incríveis nos trajetos Seattle-Forks são as paisagens da Península Olympic. O Olympic National Park é de uma beleza natural indescritível, misturando paisagens de montanha com floresta tropical e costa de oceano. Tem lago também. Pode acreditar!

Embora tenha pouco movimento (na ida ficamos um bom tempo sem cruzar com outros carros), a estrada é perfeita, parece um tapete. E pega sinal de celular e GPS por toda ela! Eu juro!!!

É tudo muito lindo. Mesmo para quem não é fã da Saga Crepúsculo, mas gosta de natureza, é uma região que vale a pena conhecer. Eu mesma pretendo voltar um dia para conhecer melhor as belezas do Olympic National Park.

Chegando em Forks

Na contramão da fama de chuvosa, só pegamos chuva na estrada de ida. O restante do final de semana foi todo de sol, e, apesar do frio (com força!), os dias foram lindos. Pura sorte!

O que também não deixa de ser uma pena… Não tivemos a chance de “esbarrar” com Edward e sua família de vampiros, que se escondem em dias como esses… 😊

Enfim… Quando chegamos já havia escurecido. Fomos direto para casa do AirBnb que alugamos.

A casa era ótima, atendeu bem nossa expectativa! Não ficava no centro, mas como a cidade é pequena, é tudo muito perto. E ela ainda ficava na beira de um rio e tinha uma área externa linda. Foi ótimo para as crianças. Postei fotos aqui para vocês terem uma ideia do tipo de casa da cidade.

Casa que alugamos em Forks pelo AirBnb
Casa que alugamos em Forks pelo AirBnb
Quintal da casa alugada em Forks
Quintal da casa alugada em Forks

Deixamos as malas em casa e fomos para o centro. Todo mundo “varado” de fome! Aí dá para perceber mais do que nunca como a cidade é pequena: poucas opções de restaurante. Vimos uns 3 lugares abertos somente.

Acabamos escolhendo o Pacific Pizza. Embora tenha pizza no nome, oferecem de um tudo para comer! E já para entrar no clima, eles tinham até um cardápio da Saga Crepúsculo: o Twilight Menu! Vejam os pratos na foto abaixo!

Twilight Menu do Pacific Pizza em Forks
Twilight Menu do Pacific Pizza em Forks

Considerando que estamos falando de uma cidade de 4mil habitantes no meio do nada, a comida foi até ok. Gostosa e honesta, recomendo!

Restaurante Pacific Pizza em Forks
Restaurante Pacific Pizza em Forks

Barriga forrada, voltamos para casa para descansar e dormir!

10 paradas do tour da Saga Crepúsculo em Forks

No dia seguinte, iniciamos o tour vampiresco propriamente dito! Acompanhe aqui no mapa todas as paradas: tour da Saga Crepúsculo em Forks.

1. Visitor Center (Forks Chamber of Commerce)

Forks Visitor Center, parada para fãs da Saga Crepúsculo
Visitor Center (Forks Chamber of Commerce)

A primeira coisa a fazer é conhecer o Visitor Center que fica na Forks Chamber of Commerce!

Por três motivos:

1) Pegar os mapas e folhetos com todas as informações dos lugares relacionados à Saga Crepúsculo para visitar.

Mapa e folheto da Saga Crepúsculo em Forks
Mapa e folheto da Saga Crepúsculo em Forks

2) Tirar uma foto com a Bella, Edward e Jacob em tamanho real que tem por lá.

Forks Visitor Center, parada obrigatória para fãs de Twilight
Forks Visitor Center, parada obrigatória para fãs de Twilight

3) Ver a duplicata da caminhonete vermelha da Bella estacionada bem em frente. No caso, duas: uma igual ao modelo descrito no livro e a outra do filme.

Dizem que a produção do filme doou a caminhonete original usada nas gravações, mas eu não sei se é verdade. Bem, pelo menos a placa é a mesma!

Caminhonetes da Bella da Saga Crepúsculo no Forks Visitor Center
Olha eu aí, em frente as caminhonetes da Bella, Forks Visitor Center

Por aqui passa fã da saga vindo do mundo todo. Olha como está o mapa de visitantes do lugar! Não fique de fora e marque também o seu país.

Mapa de visitantes e fãs da Saga Crepúsculo em Forks
Mapa de visitantes e fãs da Saga Crepúsculo em Forks
1411 S Forks Avenue, Forks, WA 98331

2. Casa dos Swan da Saga Crepúsculo

Com o mapa em mãos, vamos à próxima parada: a casa da Bella, ou melhor, do pai dela, Charlie Swan. Mas atenção, mais uma vez venho lembrar que estamos falando da casa que inspirou o livro e não onde foram gravados os filmes, ok?

A casa é uma gracinha, e a rua também! Mas a vizinhança já deve estar meio “cansada” de tanto turista curioso que passa por aqui. Tem um monte de placa de advertência: “não pare”, não estacione”, “não entre”!

Casa dos Swan da Saga Crepúsculo em Forks
Casa dos Swan da Saga Crepúsculo em Forks
775 K St, Forks, WA 98331

3. Forks Community Hospital

O hospital onde Dr. Carlisle Cullen trabalha existe! É o Forks Community Hospital. Embora não seja aberto à visitação pública (afinal, é um hospital de verdade), também estive lá para conhecer e tirar umas fotos.

É o único hospital no mundo que tem uma vaga exclusiva para vampiros, reservada para o carro do Dr. Cullen! É parada em nosso tour da Saga Crepúsculo em Forks!

Forks Community Hospital
Forks Community Hospital
530 Bogachiel Way, Forks, WA 98331

4. Casa dos Cullen da Saga Crepúsculo

A casa dos Cullen em Forks na realidade é uma pousada real, que funciona real, a Miller Tree Inn Bed and Breakfast. O que é bom! Diferente da casa da Bella, que é uma residência normal, com moradores normais, aqui você pode entrar.

Seus proprietários até entram no clima e falam a língua dos vampiros! Há mensagens dos Cullens em um quadro de mensagens e a caixa de correio também tem o nome Cullen.

A casa não é tão “arrojada” quanto a dos filmes (que casa dos sonhos é aquela, toda de vidro, no meio da floresta!), mas é um casarão. Ainda mais para o padrão do que eu vi em Forks. Ela é mesmo o que seria a casa dos Cullen por lá!

Casa dos Cullen da Saga Crepúsculo em Forks
Casa dos Cullen da Saga Crepúsculo em Forks
654 E Division St, Forks, WA 98331

5. Forks City Hall e Police Station

Aqui na Prefeitura é onde tem o Posto de Polícia onde Charlie Swan, pai da Bella e xerife, trabalha.

– Chefe Swan na área!!!

Quem sabe você tem a sorte de encontrar um carro de polícia por lá para tirar uma foto. O usado nos filmes tem o logotipo copiado do real.

Mais uma parada em nosso tour da Saga Crepúsculo em Forks!

Forks City Hall e Police Station
Forks City Hall e Police Station
500 E Division St, Forks, WA 98331

6. Forks High School

Bem, aqui não precisa nem de apresentação, certo? Afinal, foi onde Bella e Edward se conheceram quando a mocinha se mudou para Forks. Foi onde tudo começou…

Não dá para entrar na escola, afinal aulas de verdade acontecem por aqui, mas dá para tirar uma foto de sua placa, que foi reproduzida igualzinha no filme.

Forks High School
Forks High School
261 Spartan Ave, Forks, WA 98331

7. Forks Outfitters

Essa parada é conhecida somente para quem leu os livros, ela não aparace nos filmes. Foi a loja onde Bella trabalhou.

Ao lado tem a Thriftway, onde Bella fazia suas compras de supermercado. É provável que você também precise fazer umas comprinhas para abastecer a despensa durante sua estadia por aqui. Eu precisei! Compramos água, pão, leite e outras coisinhas para o lanche e o jantar.

Forks Outfitters, onde Bella do Crepúsculo trabalhou
Forks Outfitters, onde Bella do Crepúsculo trabalhou
950 S Forks Ave, Forks, WA 98331

Terminamos o roteiro dentro de Forks e não cruzei com nenhum vampiro, poxa vida! Quem sabe temos mais sorte com os lobisomens… Assim seguimos para Reserva de La Push, lar da tribo Quileute, que fica a uns 25km de Forks!

E sim, antes que vocês perguntem, a tribo Quileute existe de verdade, e não só na ficção. É uma reserva de índios nativos americanos com cerca de 400 habitantes, localizada no Condado de Clallam, Washington, na foz do rio Quileute e costa do Pacífico.

La Push é seu principal centro populacional.

8. Treaty Line (Three Rivers Resort)

Antes de chegar em La Push mesmo, fizemos duas paradas. A primeira delas é a divisa entre Forks e La Push, o ponto a partir do qual vampiros são proibidos! Lembra do tratado entre lobos e vampiros, no qual os vampiros não podem entrar nas terras Quileutes?

Tem até um “vampirômetro” para medir seu nível de ameaça vampiresca e saber se você pode passar ou não. Tem também um mural onde os fãs da Saga Crepúsculo do mundo inteiro deixam mensagens. Você também pode deixar a sua!

A parada na realidade é um hotel, o Three Rivers Resort, onde tem um restaurante e uns chalés bem bonitinhos que até parecem as casas dos lobos dos livros e do filme da saga. Uma gracinha!

Restaurante do Three Rivers Resort na estrada para La Push
Restaurante do Three Rivers Resort na estrada para La Push
Chalés do Three Rivers Resort
Chalés do Three Rivers Resort
Vampirômetro Twilight: teste seu nível de ameaça vampira aqui!
Vampirômetro Twilight: teste seu nível de ameaça vampira aqui!
Mural Stephenie Meyer Day, autora da Saga Crepúsculo
Mural Stephenie Meyer Day, autora da Saga Crepúsculo
7764 La Push Rd, Forks, WA 98331

9. Casa de Jacob Black da Saga Crepúsculo

A segunda parada na estrada para La Push é a casa de Jacob Black que, na vida real, é uma casa para aluguel de temporada, a Jacob Black’s Vacation Rental. Deve ser muito doido se hospedar aqui, é igualzinho como descrito nos livros e filmes! Até a moto de Jacob fica estacionada em frente da casa!

Casa de Jacob Black da Saga Crepúsculo
Casa de Jacob Black da Saga Crepúsculo
8320 La Push Rd, Forks, WA 98331

10. La Push (First Beach)

Como diria Eric, amigo da Bella: “La Push Baby, La Push!” Que praia linda é essa???

Paramos na First Beach, onde Bella ouviu falar dos “cold ones” pela primeira vez. É muito parecida com a praia do filme, têm uma areia cinza escura, quase preta, com muitas pedras e troncos. E que água gelada!!! Dá para entrar real no clima da Saga Crepúsculo.

Sem falar que o lugar é deslumbrante de verdade, e ainda tivemos sorte de pegar um belo pôr do sol. Foi até difícil selecionar as fotos para postar aqui… Adorei esse lugar!

Praia de La Push, WA
Praia de La Push, WA
First Beach em La Push, WA
First Beach em La Push, WA
Praia de La Push, WA
Praia de La Push, WA
Pôr do sol em La Push, WA
Pôr do sol em La Push, WA
La Push, WA 98350

Aqui terminou nosso roteiro Twilight em Forks.

Nessa noite jantamos em casa mesmo, com direito a uma experiência bem local: marshmallows assados na fogueira (“fire pit”). Se não for para incorporar o espírito americano, nem me chame… kkkk. Os meninos adoraram!

Na volta de Forks ainda tem Saga Crepúsculo

No dia seguinte partimos de volta para Seattle, no percurso via Port Angeles e com um trecho de travessia de balsa.

Como já falei mais acima, a estrada é belíssima! Não deixe de parar para apreciar um pouco o incrível Crescent Lake. É um dos lagos mais lindos que já vi!

Crescent Lake no Olympic National Park
Crescent Lake no Olympic National Park

Última parada da Saga Crepúsculo: Bella Italia em Port Angeles

Seguindo viagem chegamos em Port Angeles!

A cidade é uma gracinha, fica a beira mar e bem na entrada do Visitor Center do Olympic National Park, na sombra das Montanhas Olympic. Tanto que um de seus bordões é: “Port Angeles, onde as montanhas encontram o mar!”.

É o epicentro da Península Olympic, mas é também mais uma parada conhecida pelos fãs da Saga Crepúsculo. Afinal, foi aqui que Bella e Edward tiveram seu primeiro “date”.

Quem lembra do restaurante Bella Italia onde Edward e Bella jantaram depois que ele a resgatou dos “caras” que a encurralaram na saída da livraria onde ela encomendou o livro sobre as lendas dos Quileutes?

Eles até servem o famoso prato “mushroom ravioli” pedido por Bella.

Restaurante Bella Italia em Port Angeles
Restaurante Bella Italia em Port Angeles
118 E 1st St, Port Angeles, WA 98362

O passeio de ferry ⛴

Almoçamos em Port Angeles e depois seguimos viagem até Kingston, onde pegamos a balsa para Edmonds, numa travessia de uns 30 minutos. Vocês sabem que esses ferry´s transportam carros também, né?

O passeio é muito legal, ainda mais se você nunca o fez. Vale a pena!

Uma vez atravessando a Puget Sound, estamos em casa! Mais uns 27km de estrada e chegamos em Seattle.

Ferry Kingston-Edmonds na volta da Península Olympic
Ferry Kingston-Edmonds na volta da Península Olympic
Ferry Kingston-Edmonds na volta da Península Olympic
Ferry Kingston-Edmonds na volta da Península Olympic

Uma observação: atravessamos a baía no ferry Kingston-Edmonds porque meu irmão mora em Redmond (e porque esses terminais são mais tranquilos também). Mas se você preferir chegar pelo centro de Seattle, pode fazer essa travessia com o ferry que parte da Bainbridge Island até downtown Seattle.

Forks forever!

Adorei essa viagem! Adorei conhecer a cidade escolhida por Stephenie Meyer para ambientar essa estória entre vampiros, lobisomens e humanos. A descrição dos livros e filmes é tão perfeita que parece tudo muito real. Quase pude ver os personagens andando pelas ruas da cidade!

Da mesma forma que o amor de Bella e Edward é eterno, Forks será a casa da Saga Crepúsculo para sempre!

Você sabia que a inspiração de E.L. James para escrever a trilogia 50 Tons de Cinza veio do romance de Bella e Edward? E que Seattle é o cenário para esse outro romance moderno? Se você também é fã aqui, fiz um roteiro muito legal: 50 Tons de Cinza em Seattle!

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Bairro de Fremont: um dia pelo centro do universo de Seattle! https://visiteseattle.com/bairro-de-fremont-seattle/ https://visiteseattle.com/bairro-de-fremont-seattle/#respond Mon, 07 Oct 2019 20:13:59 +0000 https://visiteseattle.com/?p=8548 Segundo reza a lenda, o bairro de Fremont em Seattle fica em um local geofísico especial: o centro do universo! Segundo seu Conselho de Bairro, se você ficar tempo suficiente por aqui notará uma estranha [...]

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Bairro de Fremont em Seattle: Fremont Troll
Bairro de Fremont em Seattle: Fremont Troll

Segundo reza a lenda, o bairro de Fremont em Seattle fica em um local geofísico especial: o centro do universo! Segundo seu Conselho de Bairro, se você ficar tempo suficiente por aqui notará uma estranha atração gravitacional, uma incapacidade de ficar longe e o desejo de voltar!

Seus moradores são unânimes em afirmar que é o melhor bairro para se morar em Seattle, e que Fremont é um estado de espírito! – Cá entre nós; nenhuma surpresa em se tratando de um bairro que se auto intitula centro do universo…

Como visitante, nunca senti essa tal “atração gravitacional”, nem esse tal “estado de espírito”, mas acho uma delícia passear pelo bairro. Tem muita coisa para ver e fazer!

Ele fica a uns 8km do centro de Seattle, na margem norte do canal de navegação para o Lago Washington. É um ótimo lugar em Seattle para se ter uma autêntica experiência da vida por aqui. E é extremamente “caminhável”, dá para fazer tudo a pé dentro de alguns quarteirões.

Fiz um tour de um dia pelo bairro, tudo a pé e gratuito. Está aqui no mapa, se quiser acompanhar: 1 dia pelo bairro de Fremont em Seattle.

Bairro de Fremont em Seattle
Bairro de Fremont em Seattle

O que encontrar na República Artística de Fremont

Fremont é um bairro alternativo, artístico, boêmio e um centro da contracultura. Declara-se República Artística de Fremont, um lugar para quem tem mentes e espíritos independentes.

Seu lema (“Liberdade de ser Peculiar”) dá o tom do que encontramos por aqui: muita arte pública, uma estranheza cotidiana e eventos fora do comum. Sabe aquele lugar “fora da caixa”?

Além disso, tem excelentes restaurantes, muitos cafés, cervejarias artesanais, uma fábrica de chocolate, lojas bem peculiares e uma vida noturna agitada. E, para completar, sua localização ainda nos brinda com uma bela caminhada à margem do canal de navegação.

1. Fremont Troll

Vamos começar o passeio pela maior celebridade de Fremont: o Troll que vive embaixo da ponte Aurora Bridge.

Fremont Troll embaixo da Aurora Bridge
Fremont Troll embaixo da Aurora Bridge

Ele já apareceu em filmes como A Saga Crepúsculo, já foi tema de música da banda de rock Majungas, e já foi até inspiração para um personagem da 7a temporada da série de TV Once Upon a Time da emissora ABC. Isso sem falar que é atração turística de Seattle e atrai muito visitante!

Em 1989, o Conselho de Artes de Fremont lançou um concurso de arte para reabilitar a área sob a ponte. A equipe liderada pelo escultor Steve Badanes venceu a competição com o Troll inspirado no conto de fadas norueguês “Three Billy Goats Gruff“.

A escultura tem 18 pés (cerca de 5,5 metros) de altura, tem um olho de metal brilhante e esmaga um Fusca com a mão esquerda. É meio assustador! E o lugar não é dos mais limpinhos da cidade. Mas é marca registrada de Fremont e você não pode deixar de tirar a sua foto “eu fui”.

Foto eu fui: olha eu aí no Fremont Troll em Seattle
Foto eu fui: olha eu aí no Fremont Troll em Seattle

2. Aurora Bridge

Depois da visita ao Troll, desça pela Aurora Ave N, por debaixo da Aurora Bridge. Pode continuar com sua máquina fotográfica em mãos. Essa ponte enorme em balanço, toda treliçada, é linda e rende belíssimas fotos!

Aurora Ave N, por debaixo da Aurora Bridge, no bairro de Fremont, Seattle
Aurora Ave N, por debaixo da Aurora Bridge, no bairro de Fremont, Seattle

Oficialmente chamada de George Washington Memorial Bridge, a Aurora Bridge liga o bairro de Queen Anne ao bairro de Fremont, sobre a extremidade oeste do Lago Union. Tem 898m de comprimento, 21m de largura e 51m acima da água e está na relação de lugares históricos do Registro Nacional de Lugares Históricos dos EUA.

Bairro de Fremont em Seattle: Aurora Bridge
Bairro de Fremont em Seattle: Aurora Bridge

3. Waiting for the Interurban

No cruzamento da N 34th St com a Fremont Ave N você vai se deparar com mais uma obra de arte inusitada de Fremont. Uma parada de ônibus com seis pessoas e um cachorro esquisito (com rosto humano) feitos de alumínio fundido.

A escultura comemora a linha interurbana de trem leve que costumava conectar o centro de Seattle aos bairros. O mais curioso é que é uma obra de arte interativa, onde qualquer visitante pode decorar as estátuas como quiser. A regra é ser criativo e respeitar a integridade da escultura (e suas fantasias).

Waiting for the Interurban no bairro de Fremont
Olha eu em frente ao Waiting for the Interurban em Fremont, Seattle
Center of the Universe Signpost, Fremont - Seattle
Signpost, Fremont

4. Center of the Universe Signpost

Não podia faltar no bairro uma placa de indicação do centro do universo! Afinal, estamos falando do centro do universo de Seattle.

Em 1991, um estudo cuidadoso da Fremont Scientists determinou que o Centro do Universo está no cruzamento da N Fremont Ave com a 35th St N.

-Ai de quem discordar!  🙂

E para sinalizar sua localização, foi instalado nesse cruzamento um sinal colorido cheio de setas apontando para alguns pontos de interesse (tudo a partir do centro do universo lá identificado).

5. Statue of Lenin

Saindo do centro do universo, agora é a vez da Estátua de Lenin, mais uma arte de rua que fica no coração do bairro, no cruzamento da Fremont Place N, N 36th Street e Evanston Ave N.

É uma escultura em bronze fundido de Vladimir Lenin, de quase 5 metros de altura, do artista Emil Venkov, que quis representa-lo como um revolucionário violento. Acredita-se que seja a única representação de Lenin cercado por armas e chamas, em vez de segurar um livro ou agitar o chapéu.

Foi originalmente instalada na antiga Tchecoslováquia em 1988, mas na revolução de 1989 foi derrubada e, finalmente, trazido para Fremont em 1996.

Sua presença no bairro foi bastante questionada, mas, seguindo o lema da República do Artista de Fremont: a arte deve ter liberdade de expressão. E essa estátua é símbolo de um espírito artístico que supera regimes e ideologias, preserva a história e prova que a arte sobrevive à política.

Statue of Lenin, Fremont
Statue of Lenin em Fremont, Seattle

6. The Fremont Rocket e Saturn Building

Mais uma coisa inusitada que só encontramos no bairro de Fremont: um foguete erguido no topo de um prédio com o emblema e o lema de Fremont: “De Libertas Quirkas“, que significa “Liberdade de ser peculiar“. Fica na esquina da N 36th St x Evanston Ave N.

O foguete tem 16 metros de altura e foi construído com “restos” de fuselagem de foguetes da Guerra Fria, de 1950. Só aqui mesmo!!!

Para completar, do outro lado da rua tem o Saturn Building, um prédio de escritórios que tem uma instalação de arte planetária na cobertura: um grande planeta Saturno laranja.

The Fremont Rocket e Saturn Building - Fremont, Seattle
The Fremont Rocket e Saturn Building em Fremont, Seattle

7. Theo Chocolate

Saindo um pouco da esfera “arte pública”, vamos agora para uma visita mais “gostosa” (principalmente para uma chocólatra como eu): a fábrica de chocolate Theo Chocolate. O primeiro fabricante de chocolate orgânico (cacau orgânico) dos EUA é um orgulho para o bairro de Fremont.

Fábrica de chocolate Theo Chocolate em Fremont, Seattle
Fábrica de chocolate Theo Chocolate em Fremont, Seattle

Eles oferecem um tour de cerca de 1 hora que dá uma visão geral da fábrica e do processo de fabricação do chocolate, desde o cacau até a barra de chocolate, e o melhor: inclui degustação. Deve ser agendado e pago com antecedência (online pelo site oficial).

Mas, se você não tiver se programado para o tour, vale a pena dar um pulinho lá, nem que seja para conhecer a loja da fábrica e comprar uns chocolates. São uma delícia; vale a pena experimentar!

Eles ficam na Phinney Ave N e ocupam todo o quarteirão entre a N 35th St e N 34th St.

Theo Chocolate no bairro de Fremont em Seattle
Theo Chocolate no bairro de Fremont em Seattle
Theo Chocolate no bairro de Fremont em Seattle
Theo Chocolate no bairro de Fremont em Seattle

8. Fremont Canal Park

Agora vamos começar a parte mais “natureza” e “bela paisagem” do seu dia em Fremont. Por isso mesmo, ideal para ser feito ainda com a luz do dia.

Seattle é um estreito de terra, cercado por água em dois de seus lados: a oeste pelo estuário marinho Puget Sound, braço do Oceano Pacífico, e a leste pelo Lago Washington. Bem no meio ainda tem o Lago Union.

Cortando a cidade “literalmente” em duas partes tem o canal de navegação artificial construído para fazer a ligação entre a água salgada do Puget Sound e a água doce do Lago Washington, passando pelo Lago Union.

O bairro de Fremont fica na margem norte do canal de navegação, no trecho Fremont Cut desse canal. E em boa parte de sua margem fica o Fremont Canal Park, um lugar perfeito para dar uma caminhada à beira d´água e apreciar o desfile dos barcos que passam pelo canal.

Saindo de Theo Chocolate, você pode descer a Phinney Ave N até a beira da água, é um ótimo ponto para chegar ao parque.

9. Fremont Dinosaurs

Assim que chegar no parque, bem no cruzamento da Phinney Ave N com N 34th St e N Canal Street, você vai encontrar o Fremont Dinosaurs, uma escultura viva feita de plantas na forma de dois dinossauros. – Isso mesmo, tem dinossauro aqui em Fremont!

Mamãe e bebê Dino se encontram pastando na grama do Fremont Canal Park desde 1999. Eles têm cerca de 20 metros de comprimento (precisa de muita planta para cobri-los completamente) e fizeram parte de uma antiga exposição de dinossauros do Pacific Science Center.

Mais um “encanto” que encontramos por aqui…

Fremont Dinosaurs, Fremont Canal Park
Fremont Dinosaurs no Fremont Canal Park, Seattle

10. Fremont Bridge

Por dentro do Fremont Canal Park passa a Burke Gilman Trail, uma trilha recreativa popular para caminhantes, corredores e ciclistas, de cerca de 40km de extensão. Pegando essa trilha para esquerda você vai avistar a famosa Fremont Bridge, que também está na relação de lugares históricos dos EUA.

Com mais de 100 anos de idade (foi inaugurada em 1917), a Fremont Bridge é uma ponte levadiça ou basculante de duas folhas que abre para a passagem dos barcos e navios que navegam pelo canal de navegação do Lago Washington, e conecta os bairros de Fremont e Queen Anne.

Suas cores atuais, azul e laranja brilhantes, foram escolhidas pelos moradores do bairro numa pesquisa feita em 1985. Além de linda, trabalha bastante!

Como fica a apenas 9 metros acima da água, Fremont Bridge é a ponte levadiça mais aberta nos EUA e uma das mais movimentadas do mundo. Abre em média 35 vezes por dia para passagem de barcos, e cada abertura dura em média 4 minutos, desde a interrupção até a retomada do tráfego.

Pense numa ponte ocupada! E na paciência que o motorista tem que ter por aqui…

Fremont Bridge
Entrada do bairro de Fremont pela Fremont Bridge

Fremont Bridge é mais um “xodó” do bairro. O dia de seu centenário foi marcado com muita festa e um desfile de barcos histórico. Teve até moradora que levou a ponte para o reino literário com a publicação de um livro infantil (Will A Dragon Fit Under the Fremont Bridge?) sobre a “maior festa fictícia” de Fremont de todos os tempos!

11. Gas Works Park

Continuando pela trilha Burke Gilman Trail, se tiver disposição para uma caminhada de cerca de 1,5 km, vamos até o Gas Works Park. Ele fica nas margens do Lago Union, oposta ao centro da cidade, de onde se tem uma das mais belas vistas panorâmicas de Seattle.

– Mais que perfeito para tirar fotos, muitas fotos!!!

É mais um dos inúmeros parques da cidade, e seu espaço verde tem sua parcela de contribuição ao famoso apelido de Seattle Cidade Esmeralda.

Mas ele se destaca dos outros porque foi construído no local de uma antiga fábrica de gás de Seattle, num projeto ousado e inovador que incorpora várias das estruturas originais da fábrica (últimos exemplos restantes desse tipo de tecnologia).

É ponto turístico de Seattle e já apareceu, inclusive, em filmes e outros programas, como na famosa série de TV Grey´s Anatomy. Nada melhor do que terminar seu dia pelo bairro de Fremont aqui!

Na caminhada até ele, você ainda vai ter a oportunidade de ver algumas “casas barco” do Lago Union que ficaram famosas no filme Sintonia de Amor (Sleepless in Seattle).

Gas Works Park, Seattle
Gas Works Park, Seattle

12. Fremont Sunday Market

Deixei essa parada por último porque ela só existe se você visitar o bairro de Fremont num dia de domingo. Fremont Sunday Market é uma feira de rua que acontece todos os domingos do ano por aqui! Sabe aquelas feirinhas com um monte de barraquinhas que oferecem tudo quanto é “troço”?

Segundo site oficial, sua evolução até chegar num mercado de rua de estilo europeu aconteceu ao longo dos anos, e é um programa perfeito para “petiscar comidinhas” e “vasculhar por coisas interessantes nas barraquinhas”.

Eles fecham a rua N 34th St, no trecho entre a Evanston Ave N (onde tem o bar Red Door) e a Phinney Ave N (onde tem o Theo Chocolate), e as barraquinhas ficam espalhadas por todo esse trecho.

Uma feira de rua dessas cabe como uma luva em Fremont!

Fremont Sunday Market, Seattle
Fremont Sunday Market, Seattle
Fica a dica: Fremont Brewing Company
Para os cervejeiros de plantão: se quiser provar a cerveja artesanal de Fremont, pode dar uma paradinha na Fremont Brewing. Eu não gosto de cerveja, mas essa cervejaria artesanal familiar é bem famosa por aqui. Se você é apreciador da bebida, é uma boa dica.

Estando pela cidade, vale a pena explorar e conhecer o centro do universo de Seattle! Afinal, onde mais você vai achar um troll, um foguete, dinossauros, uma ponte levadiça, um canal de navegação e natureza num só lugar??? Só aqui em Fremont mesmo!

Bairro de Fremont em Seattle

Fremont
Seattle, WA

Site: Fremont Center of the Universe

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Tour 50 Tons de Cinza em Seattle (pelos olhos de Christian e Anastasia) https://visiteseattle.com/tour-50-tons-de-cinza-em-seattle/ https://visiteseattle.com/tour-50-tons-de-cinza-em-seattle/#comments Sat, 06 Jul 2019 02:07:37 +0000 https://visiteseattle.com/?p=8338 No post anterior falamos que Seattle é a cidade de 50 Tons de Cinza. Agora, vamos visitar os lugares por onde Christian Grey e Anastasia Steele andaram… Como fã da saga (e de Seattle) que [...]

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No post anterior falamos que Seattle é a cidade de 50 Tons de Cinza. Agora, vamos visitar os lugares por onde Christian Grey e Anastasia Steele andaram… Como fã da saga (e de Seattle) que sou, fiz um tour 50 Tons de Cinza em Seattle em minha última viagem à cidade (finalmente!).

Um sonho para todo fã da trilogia de E.L. James, não é mesmo? 😍

Tour 50 Tons de Cinza em Seattle
Tour 50 Tons de Cinza em Seattle

Alguns lugares relatados nos livros são fictícios (não vamos falar sobre eles aqui!), mas grande parte do cenário existe de verdade em Seattle. E.L. James foi bastante detalhistas, inclusive.

Quando ela fala dos trajetos de carro e barco ou das corridas do Christian, por exemplo, ela fala de ruas, pontos de referência e paisagens reais. A descrição dos lugares reais também é perfeita! Acho incrível que ela tenha escrito os livros sem sequer pisar na cidade.

Já adianto que foi muito legal refazer o caminho dos personagens por Seattle! Dá para viajar na história dos livros, lembrar as cenas e refazer os diálogos enquanto passamos por cada esquina, cada paisagem, cada lugar descrito.

50 Tons de Cinza em Seattle: livros x filmes

Antes de começar o roteiro 50 Tons de Cinza em Seattle, vocês sabem que os filmes foram rodados em Vancouver, no Canadá, certo? É mais barato filmar por lá, e muitas produções usam os incentivos fiscais à indústria cinematográfica que a cidade oferece.

Fato é que os atores Dakota Johnson e Jamie Dornan nem pisaram em Seattle (tal qual a escritora)! Mas isso não compromete o filme. Vancouver fica a apenas 3 horas de carro e é geograficamente muito semelhante a Seattle (costumo chamá-las de “cidade gêmeas”). Até o clima é parecido.

Além disso, os livros são muito mais detalhados do que os filmes (sempre são!). Portanto, nem todas as cenas e, em consequência, nem todos os lugares descritos nos livros aparecem nos filmes!

Dito isso, fiz o tour 50 Tons de Cinza em Seattle seguindo os 5 livros (os 3 da trilogia original e os 2 com a visão do Christian) de E.L. James. Esses sim, descrevem Seattle perfeitamente!

Alerta de Spoilers!
Esse artigo contém spoilers. Se você ainda não viu os filmes ou leu os livros da trilogia Cinquenta Tons de Cinza, é melhor parar por aqui!

Tour 50 Tons de Cinza em Seattle

Que Seattle é uma cidade cheia de empreendedores de tecnologia e nerds, todo mundo sabe! Afinal aqui é a casa da Microsoft, Amazon, Boeing, e por aí vai. Mas será que ela também tem bilionários excêntricos que gostam de chicotes e algemas? Ou isso é somente ficção?

Bem, vou ficar devendo essa, não cruzei com nenhum pelo caminho. Mas que Seattle também tem seu lado sofisticado, sedutor e provocante, ah isso tem!

Como prometido, aqui vai um tour pela cidade através dos olhos de Christian Grey e Anastasia Steele. Selecionei os principais pontos de parada para os fãs da trilogia, acompanhe aqui no mapa: tour 50 Tons de Cinza em Seattle.

Quarto vermelho aqui vamos nós…

1. Edifício Escala

Não tem como não começar nosso roteiro por aqui! Perdi a conta das vezes que o Escala é citado nos livros… Como todo multimilionário solteiro que se preza, Christian Grey mora na cobertura de um luxuoso apartamento de Seattle, o Escala.

E não é que o apartamento que inspirou a autora na hora de descrever a singela moradia de Christian existe de verdade! Fica na 4th Ave, na região central da cidade.

Ela acertou em cheio na escolha! 🎯 O edifício tem 31 andares de apartamentos de luxo, é imponente, aparece nas listas de condomínios mais caros de Seattle e suas paredes de vidro valorizam a vista, tal qual nos livros. Imagina a cobertura disso aqui! Será que também tem um quarto vermelho da dor?😀

Tirei algumas fotos do edifício, morrendo de vergonha (confesso!). Os moradores não devem gostar nadica de nada do tanto de fã Cinquenta Tons de Cinza que deve passar por aqui. So sorry, é parada obrigatório do tour 50 Tons de Cinza em Seattle.

Tour Cinquenta Tons de Cinza em Seattle: Edifício Escala
Tour Cinquenta Tons de Cinza em Seattle: Edifício Escala
Tour Cinquenta Tons de Cinza em Seattle: Edifício Escala
Tour Cinquenta Tons de Cinza em Seattle: Edifício Escala
Endereço: 1920 4th Ave, Seattle, WA 98101

2. Pike Market District

É a região onde Ana e Kate moravam em Seattle. Fica bem no coração da cidade, numa região bem central, perto do mercado público Pike Place Market, que é, inclusive, uma das principais atrações turísticas de Seattle.

Vocês lembram que a história começa quando as duas ainda moram em Portland (280km de Seattle), certo? Mas depois da formatura elas se mudam para Seattle, para um apartamento de 3 quartos que o pai de Kate compra no Pike Market District.

A descrição do prédio delas é perfeita no livro 4 (Grey), quando Christian fica espiando Ana (bem estilo “every breath you take”) na época em que estavam rompidos: “O prédio é de tijolo vermelho comum, com caixilhos de janelas verde-escuros típicos daquela área. Fica bem localizado, perto da interseção entre as ruas Vine e Western”.

São 2 paradas no roteiro:

A primeira no Pike Place Market. Imperdível também para um tour 50 Tons de Cinza em Seattle!

Pike Place Market em Seattle (região onde Anastasia de 50 Tons de Cinza mora em Seattle)
Pike Place Market em Seattle
Endereço: 85 Pike St, Seattle, WA 98101 (Pike Place Market)

A segunda, para entrar no clima da história, é na esquina Vine St & Western Ave, onde fica a casa de Anastasia em Seattle.

Estive nessa esquina e adivinhem o que encontrei: um prédio que se encaixa perfeitamente na descrição do livro. Se Ana morasse aqui realmente, esse seria seu apartamento com certeza!

Western Av na altura da Vine St (região onde Anastasia de 50 Tons de Cinza mora em Seattle)
Western Av na altura da Vine St (região onde Anastasia de 50 Tons de Cinza mora em Seattle)
Esquina Vine St & Western Ave (onde Anastasia de 50 Tons de Cinza mora em Seattle)
Esquina Vine St & Western Ave (onde Anastasia de 50 Tons de Cinza mora em Seattle)
Prédio na Vine St, esquina Western Ave (igual à descrição do livro 50 Tons de Cinza para o apartamento de Anastasia)
Prédio na Vine St, esquina Western Ave (igual à descrição do livro para o apartamento de Anastasia)
Endereço: 81 Vine St, Seattle, WA 98121 (seria o apartamento de Ana)

3. Zig Zag Cafe

Ainda na região do Pike Place Market, fica o Zig Zag Cafe, bar em que Ana encontra Kate para um drinque quando Christian está em Nova York no livro 3 (Cinquenta Tons de Liberdade). Fica perto do apartamento onde elas moravam.

Quem lembra que essa saidinha gera uma confusão danada… que termina numa “seção de punição” no quarto vermelho da dor!

Bem, o bar existe de verdade, fica atrás do Pike Place Market. Mas não dá para ver da rua, ele fica numa espécie de galeria. Rodei horrores até encontrar 🤔! Quando estive lá, estava fechado e só deu para tirar foto da área externa (que fica descendo as escadas para o Seattle Waterfront).

Também faz parte do tour 50 Tons de Cinza em Seattle.

Tour 50 Tons de Cinza em Seattle: Zig Zag Cafe
Tour 50 Tons de Cinza em Seattle: Zig Zag Cafe
Endereço: 1501 Western Ave Ste 202, Seattle, WA 98101

4. Columbia Center

Columbia Center
Columbia Center

O Columbia Center é o prédio mais alto de Seattle! Nos livros, é onde fica o Mile High Club, clube no qual Christian é sócio e leva Ana para jantar em comemoração à sua promoção para o cargo temporário de editora chefe no livro 2 (Cinquenta Tons Mais Escuros).

Quem lembra da cena do elevador (o que foi aquilo!)? Foi aqui! 76 andares de descida… 🙈 Foi aqui também que ele jantou com Elena quando Ana estava na Georgia, no livro 4 (Grey).

Na vida real, o clube chama Columbia Tower Club e fica no 75º andar do Columbia Center. Não dá para visitá-lo (é para membros e convidados somente), mas o Columbia Center tem um observatório (Sky View Observatory) no 73º andar com uma vista fantástica da cidade.

Quando fui, subi durante o dia. Mas fico imaginando a noite, deve ser de cair o queixo. Imagina um jantar romântico aqui… Segundo a própria Ana: “É supermoderno e tem a vista mais estonteante da cidade de Seattle”.

O Columbia Center é atração turística de Seattle e vale a pena incluí-lo também no tour 50 Tons de Cinza em Seattle.

Entrada para o Sky View Observatory do Columbia Center em Seattle
Entrada para o Sky View Observatory do Columbia Center em Seattle
Vista de Seattle do Sky View Observatory no Columbia Center
Vista de Seattle do Sky View Observatory no Columbia Center
Endereço: 701 5th Ave, Seattle, WA 98104

5. Fairmont Olympic Hotel

Esse é o hotel onde Christian e Ana passam a noite depois do baile de máscaras dos pais de Christian no livro 2 (Cinquenta Tons Mais Escuros). Pense numa noite cansativa! O baile (e suas emoções), o carro pichado, o apartamento invadido por Leila… Lembro até hoje: eles ficaram na Cascade Suite!

O hotel existe e fica no centro de Seattle. É lindo por fora (não entrei). Também é uma parada no tour 50 Tons de Cinza em Seattle.

Fairmont Olympic Hotel em Seattle
Fairmont Olympic Hotel em Seattle
Fairmont Olympic Hotel em Seattle
Fairmont Olympic Hotel em Seattle
Fairmont Olympic Hotel em Seattle
Fairmont Olympic Hotel em Seattle
Endereço: 411 University St, Seattle, WA 98101

6. Estacionamento (Stewart St & Boren Ave)

Esse é o cenário de uma cena pra lá de quente: a transa dentro do carro (do tal Audi R8 de Christian). Bem tipo “ah, se meu fusca falasse…”

No livro 3 (Cinquenta Tons de Liberdade), Christian e Ana voltam da casa dos Grey em Bellevue, quando começam a ser perseguidos por um Dodge SUV! No trajeto da fuga, eles despistam o perseguidor entrando num estacionamento na esquina da Stewart St com Boren Ave.

No livro, eles narram toda a fuga: “entrando na Stewart, tomamos a direção sul… Ana! Rápido: aqui! — grita Christian, apontando para um estacionamento no lado sul da Avenida Boren… Estamos escondidos no estacionamento entre a Stewart e a Boren — avisa Christian para o BlackBerry”. Eu fiz e filmei todo o trajeto, depois publico para vocês o vídeo.

Estive no lugar e realmente existe um estacionamento U Park System na Boren Ave, quase na esquina com a Stewart St (na esquina tem um Dollar Rent A Car e, do lado, o estacionamento).

Mas ele fica entrando na Boren para direita, o que, na minha “leiguice”, seria no lado norte da Avenida Boren (e não sul, como o relato)! Enfim, assumi que este seria o “tal estacionamento” citado no livro. Mais uma parada no tour 50 Tons de Cinza em Seattle.

Estacionamento na Boren Ave, visto da Stewart St (do livro Cinquenta Tons de Liberdade)
Estacionamento na Boren Ave, visto da Stewart St (do livro Cinquenta Tons de Liberdade)
Estacionamento na Boren Ave (do livro Cinquenta Tons de Liberdade)
Estacionamento na Boren Ave (do livro Cinquenta Tons de Liberdade)
Entrada do estacionamento na Boren Ave (do livro Cinquenta Tons de Liberdade)
Entrada do estacionamento na Boren Ave (do livro Cinquenta Tons de Liberdade)
Endereço: 1922 Boren Ave N, Seattle, WA 98101

7. Denny Park

Esse parque faz parte do trajeto habitual da corrida de Christian. O personagem o cita no livro 4 (Grey): “Sigo meu trajeto habitual subindo a Stewart até a avenida Westlake, depois dou algumas voltas no Parque Denny, a música “She Just Likes to Fight”, dos Four Tet, tocando no volume máximo em meus ouvidos.”

Ele existe de verdade, e o incluí no roteiro 50 Tons de Cinza em Seattle para que vocês conheçam o “lado verde” da cidade! Nas últimas décadas Seattle recebeu o apelido de “Cidade Esmeralda” por causa das grandes áreas verdes que cobrem a região durante todo o ano.

Tour 50 Tons de Cinza em Seattle: Denny Park
Tour 50 Tons de Cinza em Seattle: Denny Park
Endereço: 100 Dexter Ave N, Seattle, WA 98109

8. Elliott Bay Marina

Essa é a marina onde o The Grace fica ancorado. É muito legal ver a narrativa desse passeio de barco que os dois fizeram pelo estuário (Puget Sound), tanto pelos olhos de Ana no livro 2 (Cinquenta Tons Mais Escuros), quanto pelos olhos de Christian no livro 5 (Mais escuro)!

Aqui devo confessar: foi uma grata surpresa! A marina é linda e a vista para a baía mais linda ainda. Simplesmente maravilhosa! A beleza natural da região é mesmo destaque.

Eu não conhecia esse lugar, ele não faz parte dos roteiros turísticos de Seattle. Fui conhecer única e exclusivamente por causa desse tour 50 Tons de Cinza em Seattle. –E.L. James, obrigada pela dica! Ainda dei sorte que o dia estava lindo, foi até difícil escolher as fotos para postar!

Elliott Bay Marina com Seattle ao fundo
Elliott Bay Marina com Seattle ao fundo
Elliott Bay Marina em Seattle
Elliott Bay Marina em Seattle
Mais uma parada do roteiro 50 Tons de Cinza em Seattle: Elliott Bay Marina
Mais uma parada do roteiro 50 Tons de Cinza em Seattle: Elliott Bay Marina
Endereço: 2601 W Marina Pl, Seattle, WA 98199

9. Meydenbauer Bay, Bellevue

Essa é outra parada que eu acho muito legal, principalmente para quem não conhece a região.

Bellevue fica pertinho de Seattle, do outro lado do Lago Washington. É uma cidade deliciosa, e uma ótima opção para quem prefere morar na atmosfera mais silenciosa do lado leste. Grace e Carrick, pais de Christian, concordam!

A casa dos Grey (uma mansão de estilo colonial) fica às margens da baía Meydenbauer do Lago Washington, numa região que só tem casão com vista privilegiada. É para quem pode!

No primeiro jantar em família do livro 1 (Cinquenta Tons de Cinza), Christian leva Ana até a casa de barcos e ela descreve: “… chega a um vasto gramado que leva à baía… ah, é lindo. Seattle brilha no horizonte e a lua… grava um caminho prateado pela água em direção a um deck onde dois barcos estão atracados. Ao lado do píer fica uma casa de barcos. É tão pitoresco, tão pacífico.

Já no livro 2 (Cinquenta Tons Mais Escuros), durante o baile de máscaras, Anastasia descreve: “…dois garçons erguem o toldo, revelando o pôr do sol sobre a baía Meydenbauer. A vista é de tirar o fôlego: as luzes cintilantes de Seattle a distância e a calmaria alaranjada e sombria da baía refletindo o céu azul. Uau. É um cenário sereno e pacífico.

São 2 paradas no roteiro:

Estive em dois parques às margens da baía: Clyde Beach Park e Meydenbauer Beach Park. Vale a pena incluí-los no roteiro 50 Tons de Cinza em Seattle.

A vista da baía Meydenbauer é mesmo incrível e qualquer uma dessas mansões por lá poderia ser a casa dos Grey. Mais uma vez, obrigada pela dica, E.L. James. Isso aqui também não faz parte dos roteiros turísticos de Seattle.

Meydenbauer Bay no Clyde Beach Park, Bellevue
Meydenbauer Bay no Clyde Beach Park, Bellevue
Meydenbauer Bay no Clyde Beach Park, Bellevue
Meydenbauer Bay no Clyde Beach Park, Bellevue
Clyde Beach Park, Bellevue
Clyde Beach Park, Bellevue
Endereço: 2 92nd Ave NE, Bellevue, WA 98004 (Clyde Beach Park)
Meydenbauer Bay no Meydenbauer Beach Park, Bellevue
Meydenbauer Bay no Meydenbauer Beach Park, Bellevue
Meydenbauer Beach Park, Bellevue
Meydenbauer Beach Park, Bellevue
Endereço: 419 98th Ave NE, Bellevue, WA 98004 (Meydenbauer Beach Park)

10. The Bravern

Lembra de Caroline Acton, a personal shopper que Christian sempre contrata para comprar as roupas das submissas? É da loja Neiman Marcus que fica no centro comercial The Bravern em Bellevue, um shopping sofisticado com lojas de grifes caras e de luxo. Chique no último!

O The Bravern é também onde Christian comenta que abriu uma nova filial do Esclava, salão de beleza de Elena.

Tanto a loja quanto o shopping existem, e o shopping é uma gracinha. Vale a pena conhecer em seu tour 50 Tons de Cinza em Seattle. Já para fazer compras… bem, aí depende do quanto você está disposto a gastar… 🤑!

Loja Neiman Marcus no The Bravern, Bellevue
Loja Neiman Marcus no The Bravern, Bellevue
Shopping The Bravern, Bellevue
Shopping The Bravern, Bellevue
Mais uma parada do tour 50 Tons de Cinza em Seattle: Shopping The Bravern, Bellevue
Mais uma parada do tour 50 Tons de Cinza em Seattle: Shopping The Bravern, Bellevue
Endereço: 11111 NE 8th St, Bellevue, WA 98004

Para além do tour 50 Tons de Cinza em Seattle

As paradas que citei acima não esgotam os lugares por onde Christian e Ana passaram. A autora foi bem detalhista e cita outros lugares reais, como ruas, pontes, lagos e montanhas.

Ficaria maçante se eu incluísse cada rua, cada trajeto! Mas se quiser anotar para curtir em sua visita a Seattle, fiz uma lista que complementa o roteiro. Quem sabe você passa por algum desses pontos? Daí, já fica sabendo que Christian e Anastasia também passaram.

Ainda no caminho de Christian e Anastasia…

  • Ponte flutuante sobre o Lago Washington da WA-520: caminho para casa dos Grey em Bellevue.
  • Boeing Field: onde o helicóptero Charlie Tango fica estacionado em Seattle.
  • Sea-Tac Airport: aeroporto por onde os personagens chegam e saem de Seattle.
  • Space Needle: a torre futurista de Seattle que aparece no voo de helicóptero.
  • Puget Sound: baía/estuário por onde eles fazem o passeio de barco.
  • Montanhas Olympic, Ilha de Bainbridge, Monte Rainier: vista do passeio de barco e da mansão.
  • Fremont: bairro onde fica o hospital psiquiátrico em que Leila é internada.
  • Hospital Northwest: onde o pai de Ana ficou internado e onde fica a clínica da Dra. Greene.
  • Union Lake: citado no trajeto para a casa dos Grey em Bellevue.
  • North Beach/Blue Ridge: região residencial ao norte do centro e à beira do estuário onde provavelmente fica a mansão que Christian compra para morar depois do casamento. O bairro não é citado nos livros, mas, pelo trajeto e descrição, fica nessas redondezas.

Se você é fã da trilogia vai se amarrar nesse tour 50 Tons de Cinza em Seattle que fiz. O cenário da história de amor que conquistou tantos corações é perfeito! Sinceramente, não poderia ser melhor (falou a fã número 1 da cidade!). 🙋‍♀️

Tenho outros roteiros legais em Seattle. Se quiser conhecer um pouquinho mais da cidade, dá uma olhada nesse aqui: 3 dias em Seattle, o guia definitivo. É bem bacana!

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Roteiro da música em Seattle: 20 lugares da cena grunge para conhecer https://visiteseattle.com/roteiro-da-musica-em-seattle/ https://visiteseattle.com/roteiro-da-musica-em-seattle/#respond Fri, 22 Mar 2019 14:30:39 +0000 https://visiteseattle.com/?p=8046 Se você já ouviu falar sobre o Som de Seattle, vai gostar do roteiro da música em Seattle que montei aqui. E mesmo que nunca tenha ouvido falar dele, mas é amante da música e, [...]

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Se você já ouviu falar sobre o Som de Seattle, vai gostar do roteiro da música em Seattle que montei aqui. E mesmo que nunca tenha ouvido falar dele, mas é amante da música e, mais ainda, do bom e velho rock & roll, pode ter certeza que a cidade oferece uma seleção e tanto!

Já falei em artigos anteriores que Seattle tem uma história musical muito rica (música em Seattle). Tem jazz, rock & roll, hip hop e muito mais em seu currículo. Mas nesse post vamos falar de seu lado mais barulhento, cabeludo e rebelde. Vamos falar da cena grunge que aconteceu na cidade no final dos anos 80 e início dos anos 90.

Roteiro da música em Seattle: cena grunge
Roteiro da música em Seattle: cena grunge

O grunge de Seattle: dos porões para o mundo

Não tem como falar de música em Seattle e não falar de suas bandas de rock grunge!

Seattle foi um dos principais redutos do movimento “garage rock” dos anos 60 e apareceu na cena musical mundial com o Som de Seattle no final dos anos 80, culminando com a explosão da “cena grunge” no início dos anos 90. A cidade é o berço do rock grunge!

Bandas como Nirvana, Pearl Jam e Alice in Chains surgiram nos porões da cidade e levaram o Som de Seattle para o mundo. Ainda que, tecnicamente, a conversa sobre o grunge deva começar pelas bandas Soundgarden e Green River, seguidas por Mudhoney e Mother Love Bone com seu carismático vocalista, Andrew Wood.

Se há uma pessoa que personifica o movimento grunge de Seattle, essa pessoa é o Andrew Wood. Ele era tudo o que uma estrela do rock deveria ser!

É uma pena que tenha vivido a maior parte de sua curta carreira no lado “escuro” dos porões de Seattle. Mal teve tempo de enxergar a luz dos holofotes que começavam a se virar para Seattle quando sucumbiu a uma overdose de heroína em março de 1990.

Muito doido pensar que o grunge dos porões de Seattle tenha alcançado o mainstream e conquistado o mundo!

Um roteiro da música em Seattle na cena grunge

O legado que essa turma deixou para Seattle ainda está por toda parte, e a história do grunge está pelas ruas da cidade. Você só precisa de uma mãozinha para saber onde encontrar.

Montei um roteiro da música em Seattle com 20 dos principais lugares dessa história. Ele não esgota todos os registros. Se eu fosse falar de todos os lugares onde alguém gravou, se apresentou, tocou, usou drogas ou morreu, o post ficaria enorme! Mas já dá uma boa ideia do que foi a cena grunge na cidade.

A maioria dos lugares que incluí no roteiro ainda existem atualmente (outros tantos já se perderam no tempo). Coloquei no Google Maps. Espero que vocês gostem!

Durante o tour, o convite é colocar o rock & roll na veia e pensar somente no lado “cabeludo” de Seattle. Vamos de clichê: “It´s only rock ‘n’ roll, baby!”.🤘

1. Museu da Música (MoPOP)

Não poderíamos deixar de começar esse roteiro pelo museu da música de Seattle, hoje Museum of Pop Culture (MoPOP), e até final de 2016 chamado EMP Museum!

Museu da música em Seattle: MoPOP
Museu da música em Seattle: MoPOP

Tudo bem, ele não existia na época da cena grunge em Seattle. Mas resgata muito da história musical do noroeste americano das últimas décadas. Não dá para ficar de fora do roteiro da música em Seattle.

O museu tem suas raízes no rock ‘n’ roll. Sua arquitetura representa uma guitarra destruída em homenagem ao estilo rebelde de Jimi Hendrix. E seu acervo musical é fantástico.

Tem a maior coleção do mundo de objetos raros do Nirvana e seu vocalista Kurt Cobain. E, mais recentemente, uma exposição sobre o Pearl Jam (Exposição Pearl Jam Home and Away). Consequentemente, conta muita história das bandas que começaram nos bares de Seattle, tomaram conta do mundo e marcaram uma geração.

Não deixe de tirar uma foto com a estátua de bronze de Chris Cornell, instalada recentemente na calçada do museu, na 5th Ave.

Roteiro da música em Seattle: estátua de Chris Cornell em frente ao MoPOP
Roteiro da música em Seattle: estátua de Chris Cornell em frente ao MoPOP
Endereço: 325 5th Ave N, Seattle, WA 98109

2. Mural Amphitheatre

O anfiteatro fica no campus do Seattle Center, pertinho do MoPOP. Aproveite sua visita ao museu e tire uma foto do mural de painéis de vidro coloridos que atua na reflexão do som para o palco do anfiteatro.

Foi aqui que, no dia no dia 23 de agosto de 1991, um Pearl Jam ainda desconhecido fez um show marcante na carreira da banda:

  • Foi seu último show antes do lançamento de “Ten”, álbum que mudaria sua história.
  • Foi o primeiro show aberto da banda, para mais de 4000 pessoas.
  • Foi o primeiro show do Dave Abbruzzese na bateria.
  • Está incluso em algumas listas de “top shows” ou “shows mais notáveis” do Pearl Jam.

O Mural serve até hoje como palco para concertos durante os principais festivais de verão, como Bumbershoot, Folklife e a série de shows da KEXP.

Mural Amphitheatre no Seattle Center
Mural Amphitheatre no Seattle Center
Endereço: 305 Harrison Street, Seattle, WA 98109

3. Kerry Park

Isso mesmo, um parque! Também faz parte do roteiro da música em Seattle!

Além da bela vista que se tem do horizonte da cidade (veja post Kerry Park), o parque foi cenário para uma seção de fotos que o Mother Love Bone fez com o fotógrafo Lance Mercer para seu álbum de estréia “Apple”. Álbum que acabou sendo lançado em março de 1990, semanas depois da morte de seu vocalista Andy Wood por overdose de heroína.

Na época, a foto do Andy em frente a escultura de aço (Changing Form) que fica no meio do parque ficou famosa. -Quem podia imaginar que ele não chegaria a ver o lançamento do álbum? E que a primeira banda a atingir o mainstream acabaria daquele jeito?

Escultura Changing Form no Kerry Park
Escultura Changing Form no Kerry Park
Endereço: 211 W Highland Dr, Seattle, WA 98119

4. Reciprocal Recording Studio

Quem vê a modesta construção de madeira em forma triangular no bairro de Ballard, não imagina seu papel na cena do Som de Seattle! Nem que o lendário produtor musical Jack Endino, o “padrinho do grunge”, já andou por aqui.

O prédio foi o estúdio de gravação Reciprocal Recording Studio de 1986 até 1991, onde foram gravadas algumas das maiores faixas da era do grunge. Inclusive a primeira demo de um Nirvana ainda desconhecido, e muitos sucessos de bandas como Soundgarden, Mudhoney, TAD e Green River.

Desde o encerramento do Reciprocal, o espaço tem sido utilizado por vários outros estúdios de gravação. É uma parada importante no roteiro da música em Seattle.

Reciprocal Recording Studio
Reciprocal Recording Studio
Endereço: 4230 Leary Way NW, Seattle, WA 98107

5. Gravadora Sub Pop Records

A gravadora independente Sub-Pop foi a primeira a acreditar no movimento grunge de Seattle.

Fundada por Bruce Pavitt e Jonathan Poneman em 1988, ficou famosa por ser a primeira a contratar o Nirvana. A banda se tornaria sua principal marca.

Nirvana lançou seu primeiro single, “Love Buzz“, em novembro de 1988 pela gravadora. E no mês seguinte começou a gravar seu álbum de estreia, “Bleach”, com o lendário produtor local, Jack Endino. Em junho de 1989 o álbum foi lançado pela Sub Pop.

Além disso, a Sub Pop também fez o lançamento dos primeiros trabalhos do Green River, Mudhoney, Soundgarden e outras bandas do histórico Som de Seattle. É, portanto, uma parada importante em nosso roteiro da música em Seattle!

A gravadora funciona hoje na 4th Avenue. Mas tudo começou num minúsculo escritório do edifício Terminal Sales Building no centro da cidade, onde a Sub Pop permaneceu de 1988 a 2003. Temos, portanto, duas paradas aqui: sua localização original e sua localização atual.

Endereço: 1932 1st Ave #1000, Seattle, WA 98101 (localização original)
Endereço: 2013 4th Ave # 300, Seattle, WA 98121 (localização atual)

6. Black Dog Forge

Já sabemos que o grunge nasceu nos porões de Seattle, certo? Pois bem, a próxima parada de nosso roteiro é exatamente o porão mais famoso da cidade! Um lugar onde Pearl Jam, Soundgarden e praticamente todas as outras bandas da época costumavam ensaiar.

Foi aqui que o Pearl Jam fez seus primeiros ensaios, ainda como Mookie Blaylock. Literalmente dos porões de Seattle para o mundo!

O estúdio improvisado ficava no andar de baixo da Ironworks Black Dog Forge, uma oficina que produzia peças em ferro fundido. Conhecido na época por Galleria Potatohead, ficava por trás do prédio de número 2316 da 2nd Ave, e seu acesso era por um beco entre 2nd e 3rd Ave e Bell e Battery St. Descendo as escadas da ferraria até o porão, ficava o antigo espaço de ensaio.

O prédio foi vendido a cerca de dois anos atrás, a ferraria se mudou para uns quarteirões acima e hoje, infelizmente, não conseguimos mais visitar a sala de ensaio. Uma pena! Esse porão tinha muita história para contar!

Mantive-o no roteiro porque ainda vale a pena visitar o beco que serviu como um ponto de encontro para punks locais. Ainda hoje (março/2019) dá para identificar onde era a antiga ferraria. É só localizar as paredes que ainda estão cobertas de graffiti com o nome Black Dog Forge.

Endereço: 2316 2nd Ave, Seattle, WA 98121 (acesso pelo beco entre 2nd e 3rd Ave)

7. London Bridge Studio

London Bridge Studio é um estúdio de gravação de última geração, fundado em 1985 pelos irmãos Rick e Raj Parashar. Tem grandes nomes em seu currículo, inclusive de bandas influentes da cena grunge de Seattle.

Mother Love Bone, Temple of the Dog, Alice in Chains, Soundgarden e Pearl Jam gravaram por aqui e colocaram o nome do estúdio em evidência internacional.

Alguns de seus destaques no grunge:

  • Apple” (1990): primeiro e único álbum de estúdio do Mother Love Bone.
  • Facelift” (1990): primeiro álbum de estúdio da banda Alice in Chains.
  • Ten” (1991): primeiro e mais bem sucedido álbum do Pearl Jam.
  • Temple of the Dog” (1991): único álbum de estúdio do projeto Temple of the Dog.
Tributo a Andy Wood
Temple of the Dog
Para quem nunca ouviu falar, o projeto “Temple of the Dog” foi concebido pelo Chris Cornell, como uma forma de tributo ao Andrew Wood, morto por overdose de heroína. Integrantes do Soundgarden e da antiga Mother Love Bone (que viriam a se tornar o Pearl Jam), se juntaram para algumas apresentações e para o álbum gravado no London Bridge Studios.

Atualmente o estúdio é de propriedade de Jonathan Plum, Geoff Ott e Eric Lilavois. E continua a operar com pequenos e grandes artistas de todos os gêneros musicais. É meio contramão, fica em Shoreline, cerca de 20km ao norte do centro de Seattle.

Mas vale a pena uma visita, principalmente, porque é aberto a visitação pública. Tem um tour guiado diário de 1 hora de duração (LBS Historic Tour), onde o guia fala sobre os acontecimentos das últimas décadas da música por lá. A reserva é feita através do site oficial.

Endereço: 20021 Ballinger Way N.E., Suite A, Shoreline, WA

8. The Paramount Theatre

Um dos teatros mais movimentados da região, The Paramount Theatre é palco de grandes shows de rock, soul e jazz ao longo das décadas.

Já recebeu muita celebridade. Pink Floyd, Madonna, Adele, Alanis Morissett, Amy Winehouse, Bob Marley, Bon Jovi, Bryan Adams, Eric Clapton, Kiss, New Order, Pet Shop Boys e Quincy Jones é só uma pequena amostra de quem já passou por aqui.

Falando do rock grunge:

Mudhoney, Soundgarden, Nirvana, Alice in Chains, Pearl Jam, todos já subiram nesse palco! E para alguns, o teatro ficou gravado em sua história para sempre.

Para o Nirvana, o destaque fica por conta do show que aconteceu aqui em 31 de outubro de 1991 e ficou imortalizado no “Live at the Paramount”. Foi lançado em DVD e Blu-ray em 2011 como parte das comemorações pelo 20º aniversário do álbum “Nevermind”.

O vídeo caseiro Motorvision da banda Soundgarden também foi filmado aqui em 1992.

E para completar, foi aqui no Paramount que, em 20 de março de 1990, aconteceu o velório do Andrew Wood, vocalista da banda Mother Love Bone e um dos “pais fundadores” do Som de Seattle. Portanto, uma figura que marcou profundamente a história do rock grunge.

Andy morreu de overdose de heroína e seu funeral no Paramount foi marcado por muita tristeza e rock & roll! Uma marca registrada do evento é o nome e os anos de nascimento e morte do Andrew Wood no letreiro do teatro!

The Paramount Theatre é parada obrigatória no roteiro da música em Seattle!

The Paramount Theatre
The Paramount Theatre
Endereço: 911 Pine St, Seattle, WA 98101

9. The Moore Theatre

Com mais de 100 anos de existência, The Moore Theatre é o teatro mais antigo de Seattle ainda em operação.

Oferece hoje uma grande variedade de entretenimento, de grupos de dança e rock alternativo até filmes clássicos e produções teatrais. Praticamente todos os gêneros musicais, desde o punk mais duro até o funk chamativo, teve lugar no palco do Moore nos últimos anos.

Falando do rock grunge:
  • Fopp”, o segundo EP da banda Soundgarden, foi gravado no Moore em 1988.
  • Em junho de 1989 Nirvana se apresentou no Lame Fest junto com Mudhoney e Tad. Foi sua primeira apresentação para uma grande multidão (em relação aos pequenos bares que tocavam).
  • Em 22 de dezembro de 1990, Alice in Chains teve seu primeiro show esgotado. O show foi gravado e lançado como “Live Facelift”, primeiro registro oficial em vídeo da banda.
  • Esse mesmo show do Alice in Chains, em dezembro de 1990 no Moore, foi aberto pelo Pearl Jam, ainda como Mookie Blaylock, um dos primeiros shows da banda.
  • O épico vídeo da música “Even Flow” do Pearl Jam consiste em imagens da performance da banda filmada durante um show de 17 de janeiro de 1992 no Moore.
  • Live at The Moore” da Mad Season foi filmado durante uma performance da banda em 29 de abril de 1995. É um dos últimos registros de apresentação ao vivo da banda norte-americana. Alguns dizem que foi a performance final, antes que seus membros voltassem a trabalhar com suas principais bandas: Alice in Chains, Pearl Jam e Screaming Trees.

Não é à toa que o teatro está em todos os roteiros da música em Seattle que eu sugiro.

The Moore Theatre
The Moore Theatre
Endereço: 1932 2nd Ave, Seattle, WA 98101

10. The Crocodile

Não há outro lugar na cidade com um passado musical tão fantástico. A cena do rock grunge em Seattle não seria a mesma sem o The Crocodile! É um bar famoso por ter dado chance de tocar a bandas como Pearl Jam e Nirvana quando elas eram meras desconhecidas.

Desde sua abertura em 1991 muita gente já passou por aqui, inclusive a maioria das principais bandas da história da música de Seattle: Mudhoney, Nirvana, Pearl Jam, Alice In Chains, Cheap Trick, R.E.M e muito mais.

Desde então, muitos fãs de música elegem o bar como o melhor local de música ao vivo de Seattle. Ele tem, inclusive, a merecida reputação de ser o bastião da música ao vivo na cidade.

Tinha fama também de pegar a platéia de surpresa com os seus “shows secretos“.

Num deles, em 4 de outubro de 1992, foi o Nirvana que tocou aqui num show anunciado sob um dos antigos nomes da banda, Pen Cap Chew. Imagina o susto da galera quando vê uma das maiores bandas do mundo naquela época subindo ao palco!

Numa outra noite, em 10 de outubro de 1998, foi a vez de uma apresentação não divulgada do Pearl Jam, abrindo a turnê do Cheap Trick. Mais um “show surpresa“!

Foi aqui também que aconteceu, em outubro de 1994, o 1º show do super-grupo de grunge, Mad Season, formado por integrantes de bandas do Som de Seattle (Pearl Jam, Alice in Chains e Screaming Trees) como um projeto paralelo.

Não é à toa que ele aparece em todo roteiro da música em Seattle!

The Crocodile em Seattle
The Crocodile em Seattle
Endereço: 2200 2nd Avenue, Seattle, WA 98121

11. El Corazon

Também conhecido como Off Ramp, o espaço funciona como um local de música ao vivo, clube ou bar desde 1910. É outro local lendário da cena grunge de Seattle dos anos 90, e tem uma participação importante na vida das bandas da época.

Foi aqui, na noite de 22 de outubro de 1990, que Pearl Jam fez o seu primeiro show ao vivo, ainda como Mookie Blaylock, depois de somente cinco dias de ensaio.

Foi aqui também, no Off Ramp, que o Nirvana tocou pela primeira vez em Seattle com o Dave Grohl na bateria em 25 de novembro de 1990.

E não é só isso; muitos cabeludos das bandas do grunge balançaram suas cabeleiras nesse palco. O El Corazon ajudou a lançar algumas das bandas mais icônicas de Seattle, como Soundgarden, Alice In Chains (banda da casa durante muito tempo) e Mudhoney.

Até hoje bomba na vida noturna da cidade, funcionando todos os 7 dias da semana. Vale uma parada no roteiro da música de Seattle!

El Corazón em Seattle
El Corazón em Seattle
Endereço: 109 Eastlake Ave E, Seattle, WA 98109

12. The Central Saloon

Inaugurado em 1892, The Central Saloon é o saloon mais antigo de Seattle e funciona até hoje todos os dias da semana com muito rock ao vivo. Um verdadeiro museu do rock!

Natural que durante a cena grunge, tenha sido um local para as apresentações das bandas do Som de Seattle. Foi, inclusive, o local onde muitas delas começaram!

Foi aqui nesse lugar que, no dia 10 de abril de 1988, aconteceu o primeiro show do Nirvana em Seattle. Um show de estréia sem plateia!

Ainda é conhecido por ser o lugar do último show do Mother Love Bone, em 9 de março de 1990.

Na parede do bar há um verdadeiro “santuário” com quadros, cartazes de shows e fotos das estrelas do rock de Seattle.

The Central Saloon em Seattle
The Central Saloon em Seattle
Endereço: 207 1st Avenue South, Seattle, WA 98104

13. Linda’s Tavern

Essa é uma parada obrigatória para os fãs do Nirvana, principalmente. Frequentado por Kurt Cobain, foi o lugar onde ele foi visto com vida pela última vez, algumas noites antes de seu suicídio em abril de 1994.

Cobain esteve na taberna na noite do dia 4 de abril, e o barman e o motorista de táxi, que o levou para casa, foram as últimas pessoas que o viram vivo.

Quem visita o lugar fica com vontade de voltar. Ainda hoje é um autêntico bar grunge (muita gente acha um dos melhores). Sua atmosfera dos anos 90 permanece intacta!!! Uma “jukebox” das antigas, um ambiente rústico, música boa e comida também, um bar de rock sem frescura!

Endereço: 707 E Pine St, Seattle, WA 98122

14. Singles Apartment Building

Singles” (Vida de Solteiro) é uma comédia romântica de 1992, escrita e dirigida por Cameron Crowe. E Singles Apartment Building (na vida real, Coryell Court Apartments) é o um prédio em Capitol Hill que ficou famoso por servir de locação para o filme.

-Bem, até aí tudo bem. Mas eu não vi o filme e não faço ideia porque ele está no roteiro da música em Seattle.

Simples! O filme foi rodado em Seattle no auge do rock grunge na cidade dos anos 90, e gira em torno das histórias de um grupo de jovens no meio dessa cena grunge. Sua trilha sonora é composta pelas bandas do Som de Seattle: Alice in Chains, Pearl Jam, Soundgarden, Mother Love Bone e mais.

A maioria dos personagens mora em um bloco de apartamentos, que tem uma placa na frente anunciando “Singles” (apartamentos de um quarto) para alugar; é o Singles Apartment Building.

Um dos personagens é músico de rock grunge e aspirante à músico da banda Citizen Dick, banda de grunge na ficção, cujos integrantes são interpretados por Eddie Vedder, Jeff Ament e Stone Gossard. Eles mesmos, os do Pearl Jam!

O filme descreveu para o mundo a cena grunge de Seattle! E mais de 25 anos depois, o prédio ainda é famoso e recebe visitantes do mundo todo em busca de uma foto. Não deixe de tirar a sua!

Singles Apartment Building do filme Singles (Vida de Solteiro)
Singles Apartment Building do filme Singles (Vida de Solteiro)
Endereço: 1820 E Thomas St, Seattle, WA 98112

15. OK Hotel Apartments & Artist Studios

Hoje é um prédio de apartamentos histórico restaurado, de mesmo nome OK Hotel, localizado no Seattle Waterfront, no Pioneer Square.

Mas antes de sua boate fechar em 2001, foi um lugar de música ao vivo bem popular, que, na época da cena grunge de Seattle, serviu de palco para as bandas locais, como Mudhoney, Tad, Mother Love Bone, Soundgarden e Nirvana.

Foi aqui no OK Hotel que aconteceu a primeira apresentação ao vivo da lendária música “Smells Like Teen Spirit” do Nirvana em abril de 1991. Para mim, uma das melhores músicas da banda! Senão, a melhor.

OK Hotel também serviu de locação para a comédia romântica de Cameron Crowe, “Singles”, em que Ament, Gossard e Vedder do Pearl Jam aparecem como integrantes da banda de grunge fictícia “Citizen Dick”. Foi aqui que eles filmaram a famosa cena da cafeteria em que os três procuram no jornal por críticas legais sobre a banda para levantar o astral do cantor, interpretado pelo ator Matt Dillon.

Endereço: 212 Alaskan Way S, Seattle, WA 98104

16. Alvena Vista Apartments

Este é o apartamento onde Andrew Wood do Mother Love Bone viveu e teve a overdose de heroína que acabou matando-o em 1990, pouco antes do lançamento do primeiro álbum da banda. Fica no bairro de Queen Anne e é parada no nosso roteiro da música em Seattle.

Afinal, a morte de Andy é um marco importante na história do grunge. A tragédia motivou uma série de acontecimentos. Mother Love Bone acabou, Jeff Ament e Stone Gossard se juntaram para formar o Pearl Jam e Chris Cornell, vocalista do Soundgarden, escreveu “Temple of the Dog”, para muitos, o melhor álbum de sua vida.

Endereço: 612 1st Avenue West, Seattle, WA 98119

17. Avalon Apartments

O apartamento onde Jeff Ament do Pearl Jam morou de 1990 a 2011 também é ponto de nosso roteiro da música em Seattle.

Aqui, ele e Stone Gossard ouviram a fita demo enviada pelo músico, compositor e surfista, Eddie Vedder da Califórnia. Vedder havia acrescentado letras e vocais ao instrumental de três músicas escritas por Gossard: “Alive”, “Once” e “Footsteps”.

Na época, eles estavam se recuperando da morte de Andrew Wood da antiga Mother Love Bone. E, junto com o guitarrista Mike McCready, procuravam um vocalista e um baterista para nova banda.

Gossard, McCready e Ament ficaram tão impressionados com a demo que fizeram Vedder voar para Seattle para uma audição. Em uma semana, no dia 8 de outubro de 1990, Eddie Vedder mudou-se para Seattle e se juntou-se à banda que, mais tarde, chamaria Pearl Jam.

Endereço: 22 John Street, Seattle, WA 98109

18. Casa de Kurt Cobain

Não tem como falar de música em Seattle e não falar do Kurt Cobain, fundador, vocalista e guitarrista do Nirvana. Nada mais justo do que uma paradinha na casa onde ele viveu e morreu.

Cobain foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, no dia 8 de abril de 1994 no quarto encima da garagem de sua casa! O suicídio virou notícia mundial e imagens da casa rodou todos os veículos de comunicação da época. Ficou famosa por ser sua última morada e local de seu suicídio.

A casa atual já passou por reformas, não é mais igual à da época. E não tem mais nada a ver nem com o Nirvana, nem com a família de Cobain. Inclusive, nem com sua viúva, Courtney Love. Apesar disso, as pessoas continuam fascinadas pela casa, e fãs continuam visitando o local.

Casa em que viveu e morreu Kurt Cobain, Seattle
Casa em que viveu e morreu Kurt Cobain, Seattle
Endereço: 171 Lake Washington Blvd E, Seattle, WA 98122

19. Memorial Kurt Cobain no Viretta Park

Adjacente à casa em que Kurt Cobain morreu fica o Viretta Park. E embaixo de uma árvore do parque, do lado esquerdo do portão da casa, tem um banco de madeira. Nada demais, não fosse pelo pequeno santuário que os fãs do músico o tornaram.

Desde sua morte o pequeno banco de madeira vem servindo como um memorial do músico, onde os fãs do astro do rock deixam mensagens, lembranças, letras de música, fotos, cartas de amor e outras ofertas para Cobain.

Memorial Kurt Cobain no Viretta Park
Memorial Kurt Cobain no Viretta Park
Endereço: 151 Lake Washington Blvd. E, Seattle, WA 98112

20. Hard Rock Café

Iniciamos no MoPOP e vamos terminar o roteiro da música em Seattle no Hard Rock Café!

Ele é igual aos demais da rede, até mais simples do que muitos deles, mas esse aqui é especial para quem gosta do grunge.

É o único do mundo que tem uma guitarra de cabeça para baixo na fachada, fazendo referência aos dois canhotos, Kurt Cobain e Jimi Hendrix, e seu modo de tocar guitarra para destro. Uma forma de homenagear e agradecer às duas figuras ilustres da cidade.

Além disso, ele tem expostos em suas paredes muitos artefatos legais que homenageiam a vibrante história musical de Seattle. Tem o globo de neve do topo do bolo de casamento de Kurt Cobain e Courtney Love, um violão acústico original de Eddie Vedder e muito mais.

O Hard Rock Café fica no coração de Seattle, pertinho do Pike Place Market. É nossa última parada desse roteiro da música em Seattle!

Roteiro da música em Seattle: Hard Rock Cafe
Roteiro da música em Seattle: Hard Rock Cafe
Endereço: 116 Pike St, Seattle, WA 98101

Mais roteiro da música em Seatte

Também preparei roteiro da música em Seattle especial para os fãs do Nirvana ou do Pearl Jam. Se você é um deles, veja: tour Nirvana em Seattle e tour Pearl Jam em Seattle!

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Tour Pearl Jam em Seattle: refazendo os primeiros passos da banda https://visiteseattle.com/tour-pearl-jam-em-seattle/ https://visiteseattle.com/tour-pearl-jam-em-seattle/#respond Tue, 18 Jul 2017 20:04:06 +0000 http://visiteseattle.com/?p=5117 Esse ano (agorinha mesmo, em abril), o Pearl Jam foi introduzido no chamado “corredor da fama” do rock & roll. Já não era sem tempo, afinal, a banda é considerada uma das mais influentes e [...]

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Esse ano (agorinha mesmo, em abril), o Pearl Jam foi introduzido no chamado “corredor da fama” do rock & roll. Já não era sem tempo, afinal, a banda é considerada uma das mais influentes e populares dos anos 90. Aproveitando o momento, gostaria de levar vocês para refazer os primeiros passos da banda em sua cidade de origem, um tour Pearl Jam em Seattle. -Que tal?

Tour Pearl Jam em Seattle
Tour Pearl Jam em Seattle

Caminhando pelas ruas de Seattle hoje, é muito doido pensar que cada esquina da cidade tem um pouquinho da história do rock grunge para contar. Mais doido ainda, é pensar que uma banda como Pearl Jam surgiu “literalmente” nos porões da cidade e hoje está no hall da fama. -Doido, né?

Conhecer os lugares e contar um pouco da história do início do Pearl Jam através das ruas, porões e bares de Seattle vai ser muito legal! Eu adoro fazer esse tipo de post! 👌

Para tornar essa viagem mais legal ainda, que tal esquecer a Seattle do Space Needle e do Pike Place Market por um momento e pensar nela somente como o berço do grunge? Que tal pensar no Pearl Jam tocando os primeiros acordes na escuridão de um porão em Belltown? Ou passando o som com a música “Even Flow” num bar da cidade?

-Desafio comprado? Vamos embarcar… 🚗

A banda Pearl Jam

Antes do embarque pelo tour Pearl Jam em Seattle, uma breve apresentação.

Pearl Jam é uma banda de rock alternativo formada em Seattle, WA, em 1990, que ainda está na ativa. Surgiu na cena grunge de Seattle e carrega até hoje o legado desse estilo musical que nasceu aqui.

-São legítimos representantes do Som de Seattle até hoje.

Integram a banda desde sua origem Jeff Ament (baixo), Stone Gossard (guitarra), Mike McCready (guitarra) e Eddie Vedder (vocais e guitarra). A bateria passou por algumas mudanças, desde Dave Krusen (baterista original) até o baterista atual, Matt Cameron, que até poucas semanas atrás também integrava o Soundgarden.

Dos porões de Seattle ao Hall da Fama

Pearl Jam é considerada uma das bandas mais influentes e populares dos anos 90. É tanto, que esse ano, no dia 7 abril de 2017, a banda foi inserida no “corredor da fama” ou Hall da Fama do Rock & Roll (Rock & Roll Hall of Fame). 🤘🎸🤘🎸🤘🎸

Não é para qualquer um! Afinal, a instituição de Cleveland, Ohio, registra somente a história de artistas, produtores e outras pessoas que tiveram grande impacto na indústria do rock e do pop.

Na cerimônia de 2017, foi David Letterman que induziu o Pearl Jam no “corredor da fama”, e ele falou: “Esses caras do Pearl Jam eram algo mais do que uma banda”, referindo-se ao início da banda nos anos 1990, e ainda completou: “Eles são verdadeiros organismos culturais vivos“.

Nirvana x Pearl Jam

Somente duas bandas de grunge entraram no Hall da Fama, ambas pesos pesados: Nirvana e Pearl Jam. Sendo que de Seattle mesmo, só o Pearl Jam; já que originalmente o Nirvana veio de Aberdeen, WA.

Até parece coisa do destino mesmo, só para nos lembrar de uma antiga “rivalidade”: Nirvana x Pearl Jam. Rivalidade essa que, segundo Charles R. Cross, autor do livro “Heavier Than Heaven“, uma biografia sobre Kurt Cobain, é quase que inteiramente provocada pela mídia. Tudo com base em alguns comentários “difíceis” de Cobain sobre o Pearl Jam.

Tendo ou não rivalidade, fato é que Kurt Cobain realmente já se referiu ao Pearl Jam como “carreiristas”, que tocavam só pelo dinheiro, e os acusou de pegarem uma carona no grunge.

Mas segundo Cross, ele falava mal de todas as bandas, muito mais para afastar a atenção das perguntas sobre seu vício em drogas, do que qualquer outra coisa. Como Nirvana e Pearl Jam eram muito populares na época, a repercussão era maior.

Esse assunto dá muito pano pra manga… Qual é a melhor banda (Nirvana ou Pearl Jam)? Qual o melhor vocalista (Kurt Cobain ou Eddie Vedder)? Qual o melhor álbum (“Nervermind” ou “Ten”)? E por aí vai… Mas isso, eu deixo ao encargo dos fãs e dos especialistas!

Carreira sólida até o Hall da Fama

Dando coro à Cobain, fato é que o Pearl Jam foi muito criticado em seu início pela indústria musical como sendo uma banda com propósitos somente comerciais. O populismo da banda ia de encontro a ordem natural das “bandas alternativas” de Seattle, que pareciam não terem nascido para o sucesso.

Embora fossem influenciados pelo punk e pelo rock alternativo, seu estilo era notadamente menos pesado e suas músicas lembravam mais o rock clássico dos anos 1970, e não o “som alternativo” de Seattle.

O Pearl Jam não seguia as regras de Seattle e, com o tempo, mostrou que as críticas não eram legítimas. Muito pelo contrário! Seu legado inclui concertos beneficentes para organizações filantrópicas e um forte compromisso com o ativismo social. Isso sem falar em sua recusa por aderir a certas práticas da indústria da música e a batalha com a Ticketmaster.

Cross falou: “Pearl Jam está entrando no Hall da Fama por causa de sua carreira, e não por causa de um único registro. O notável é que eles nunca romperam, e a música que criam ainda hoje tem significado para eles. Na história das bandas de Seattle, isso é uma proeza“.

Falou quem tem propriedade no assunto! 👏👏👏

Tour Pearl Jam em Seattle: 12 paradas nos 2 primeiros anos de vida!

O Pearl Jam é de Seattle; natural que a cidade seja repleta de lugares que marcam sua história. Principalmente a do início da banda, antes de levantar voo para o mundo.

Alguns desses lugares ainda existem, alguns mudaram, e outros já não existem mais. Vamos dar uma volta pelos dois primeiros anos da banda em Seattle e ver onde tudo começou.

Tour Pearl Jam em Seattle: show no The Off Ramp em Seattle (fonte: Lance Mercer/1991)
Tour Pearl Jam em Seattle: show no The Off Ramp em Seattle (fonte: Lance Mercer/1991)

Coloquei aqui, no Google Maps, o nosso roteiro.

Prontos para embarcar no tour Pearl Jam em Seattle-Senhores passageiros, apertem os cintos que lá vamos nós!

1. The Oxford Tavern (hoje a loja Design Within Reach)

Pode-se dizer que foi aqui onde tudo começou…

Na realidade, voltando um pouquinho desse ponto. Já diria o escritor e jornalista musical, Charles R. Cross: “Pearl Jam é essencialmente a história de Mother Love Bone. Pelo menos, esse é um bom lugar para começar”. E eu completo: a trágica morte de seu vocalista, Andrew Wood, é o ponto de partida para se chegar até o Pearl Jam!

No final dos anos 1980, Jeff Ament e Stone Gossard deixaram a banda Green River para se juntar à banda de Andy Wood. Mother Love Bone logo despontou no cenário grunge de Seattle rumo ao sucesso e a fama. Ambos inevitáveis!

Inevitável também foi a tragédia que aconteceu em plena ascensão da banda. Seu vocalista Andrew Wood, no auge de seus 24 anos, sucumbiu a uma overdose de heroína e faleceu em 19 de março de 1990, depois de 3 dias em coma no hospital.

Conhecido também como “hippie dos dias modernos” pelas suas mensagens de paz e amor ✌️, não foi de surpreender o fim que teve. Sua vida se encaixa bem no “clichê” sexo, drogas e rock’n’roll!

Charles R. Cross falou uma coisa que explica muita coisa: “Andrew Wood, era tudo o que uma estrela do rock deveria ser. Nunca houve um cantor na história da música de Seattle que quisesse ser uma estrela mais do que Andy, e ele tinha o carisma para isso”.

Jeff Ament e Stone Gossard ficaram arrasados e a banda sucumbiu junto com o Andy. Era o fim da Mother Love Bone. Mas o começo de uma nova banda…

O encontro que rendeu frutos…

Alguns meses depois, numa noite de 1990, Stone Gossard encontra um velho amigo, o guitarrista Mike McCready na The Oxford Tavern, ambos sem banda na ocasião. Era um lugar para quem gostava de música. O DJ Damon Stewart da rádio KISW de Seattle também estava lá e passou a noite conversando com os dois.

Depois disso, Gossard voltou a praticar sua guitarra junto com McCready, que o convence a procurar Jeff Ament. O trio começa a ensaiar. Acabaram gravando uma fita demo com instrumental de músicas escritas por Gossard. Começa a busca por um vocalista e um baterista para a banda.

O encontro de Gossard e McCready no The Oxford Tavern foi o ponta pé inicial para formação da nova banda. É, portanto, uma parada em nosso tour Pearl Jam em Seattle.

O bar não existe mais, em seu lugar hoje (ao lado do Oxford Apartments) tem uma loja de móveis, a Design Within Reach.

Tour Pearl Jam em Seattle: lugar onde foi The Oxford Tavern
Tour Pearl Jam em Seattle: lugar onde foi The Oxford Tavern
Endereço: 1918 1st Ave, Seattle, WA 98101

2. Avalon Apartments

O apartamento onde Jeff Ament morou por um bom tempo no passado também é ponto de nosso tour Pearl Jam em Seattle. Foi aqui que ele e Gossard ouviram a fita demo do músico e compositor Eddie Vedder, vinda da Califórnia.

Quem conhece um pouco da história do Pearl Jam sabe que esse evento foi importante na vida da banda. Foi o ponta pé para Eddie Vedder se tornar seu vocalista. Eu vi uma vez um documentário sobre a banda, e, nele, essa história é bem destacada.

Lembra onde paramos na primeira parada do tour Pearl Jam em Seattle? Paramos na gravação da fita demo e na busca de Gossard, McCready e Ament por um vocalista e baterista para a banda, certo?

Então! O trio sondou o Jack Irons, ex-baterista do Red Hot Chili Peppers, que rejeitou o convite, mas enviou a demo a um amigo seu de San Diego chamado Eddie Vedder.

-Já sacaram onde essa história vai dar, né?

Pois bem, Vedder era músico, compositor e surfista, e estava sem banda na ocasião. Quando ouviu a fita com o instrumental das músicas (entre uma onda e outra), escreveu letras e adicionou vocais a três das cinco músicas da demo (“Alive“, “Once” e “Footsteps“). Enviou a fita com seus vocais para Seattle.

Gossard, McCready e Ament ficaram tão impressionados que fizeram Vedder voar para Seattle para uma audição. Em uma semana, no dia 8 de outubro de 1990, Eddie Vedder mudou-se para Seattle e se juntou à banda que, mais tarde, chamaria Pearl Jam.

Tour Pearl Jam em Seattle: Avalon Apartments
Tour Pearl Jam em Seattle: Avalon Apartments
Endereço: 22 John Street, Seattle, WA 98109

3. Black Dog Forge (Galleria Potatohead)

Assim que Eddie Vedder chegou em Seattle, em outubro de 1990, e se juntou a Gossard, McCready e Ament, começaram os ensaios da banda no porão da loja de ferragens Black Dog Forge em Belltown. Com o reforço de Dave Krusen na bateria, integrado à banda um pouco antes da chegada de Vedder, estava formada a banda Mookie Blaylock.

Esse foi o primeiro espaço de ensaio da Mookie Blaylock. Foi aqui que eles fizeram seus primeiros ensaios.

Na época, todos se referiam à sala de ensaio como Galleria Potatohead; era o nome da área para exposição de artes do imóvel de número 2316 da 2nd Ave (hoje a loja Object). Nos fundos desse imóvel, fica a Ironworks Black Dog Forge, uma oficina que produz peças em ferro fundido, dirigido por Louie Raffloer e Mary Gioia até hoje. E em seu porão, o antigo espaço de ensaio.

O acesso é pelo beco

Seu acesso é pelo beco que fica por trás do edifício, entre as 2nd e 3rd Avenues e as Bell e Battery Streets. Beco esse que serviu como um ponto de encontro para punks locais na época. É só caminhar até a parede preta onde tem o nome do ferreiro (Black Dog Forge) e bater na porta que há.

Tour Pearl Jam em Seattle: Black Dog Forge
Tour Pearl Jam em Seattle: Black Dog Forge

O próprio Louie atende e te encaminha por uma escada até o subsolo onde tem o espaço com os equipamentos, uma sala de cerca de 9 por 9 metros.

O estúdio improvisado no andar de baixo ainda é usado por bandas locais e visitado por fãs do Pearl Jam. E a oficina no andar de cima continua fazendo seus trabalhos em ferro.

É uma parada obrigatória no tour Pearl Jam em Seattle.

Atualização - Abr/2019
O prédio foi vendido a mais de um ano, a ferraria se mudou para uns quarteirões acima e hoje, infelizmente, não conseguimos mais visitar a sala de ensaio. Ainda assim vale a pena visitar o beco, ponto de encontro dos punks da época.
Endereço: 2316 2nd Ave, Seattle, WA 98121 (acesso pelo beco entre 2nd e 3rd Ave)

4. El Corazón (antigo The Off Ramp)

Foi aqui que Pearl Jam fez o seu primeiro show, ainda como Mookie Blaylock.

No dia 22 de outubro de 1990, duas semanas depois da chegada de Eddie Vedder à Seattle, o Mookie Blaylock sobe no palco do The Off Ramp pela primeira vez. Depois de pouquíssimos dias de ensaio, Stone Gossard, Jeff Ament, Mike McCready e Eddie Vedder, junto com o baterista de Tacoma, Dave Krusen, estavam prontos para um show ao vivo.

A bem da verdade é que eles ainda estavam aprendendo as músicas. Mas queriam de todo modo “experimentar” um palco. Nada melhor do que no The Off Ramp, lugar de destaque da cena grunge de Seattle dos anos 90, onde muitas das bandas da época começaram.

Mookie Blaylock tocou “Even Flow” na passagem de som, e depois mais 8 músicas (5 das quais estão no primeiro álbum “Ten”). A maioria num ritmo mais lento e algumas com letras diferentes das versões posteriores. O show durou cerca de 40 minutos (Mookie Blaylock no Off Ramp em 22.12.1990).

Quem diria, Mookie Blaylock se tornaria Pearl Jam???

Quem ali presente, poderia imaginar que estava diante de uma nova banda de Seattle destinada a se tornar um dos grupos de rock mais populares da América? E que aquele vocalista surfista “meio tímido” se tornaria um verdadeiro líder?

O escritor e jornalista musical Charles R. Cross mais uma vez acertou: “O Eddie Vedder do primeiro ano do Pearl Jam não é o Eddie Vedder de um ano depois. Ele não estava pronto para ser um líder de banda. Mas um ano depois ele era líder de banda, e o Pearl Jam mudou radicalmente”.

Já para o DJ Damon Stewart da rádio KISW de Seattle (o mesmo da conversa com Grossard no The Oxford Tavern algumas noites para trás), desde esse primeiro show, não havia dúvidas de que eles eram bons e diferentes.

Desde 2005 o clube noturno chama El Corazón. É uma ótima opção de música ao vivo na cidade, funcionando todos os 7 dias da semana.

Também é parada obrigatória para o tour Pearl Jam em Seattle!

Tour Pearl Jam em Seattle: El Corazón
Tour Pearl Jam em Seattle: El Corazón
Endereço: 109 Eastlake Ave E, Seattle, WA 98109

5. Rádio KISW de Seattle

Alguns meses depois do primeiro show, por problemas com o registro do nome Mookie Blaylock, a banda decidiu mudar o nome. Cá entre nós, sábia decisão!!! O próprio Eddie Vedder admitiu depois: “Foi meio pateta. Mas naquela primeira semana estivemos muito ocupados trabalhando em músicas para pensar em um nome“.

Foi no programa do Damon Stewart no antigo estúdio da rádio KISW na Aurora Avenue, que, em 10 de março de 1991, Vedder, Gossard e Ament anunciaram para o mundo o novo nome da banda:

Pearl Jam!

Eles tornaram-se visitantes freqüente da KISW, por isso a rádio está em nosso tour Pearl Jam em Seattle.

A KISW abandonou sua antiga estação de rádio na Aurora Avenue em 1999. Hoje o prédio parece estar desocupado e a rádio está em novo endereço, no 16º andar do West Tower of Metropolitan Park na Olive Way.

Tour Pearl Jam em Seattle: antiga locação da Rádio KISW na Aurora Ave
Tour Pearl Jam em Seattle: antiga locação da Rádio KISW na Aurora Ave
Endereço (antigo): 712 Aurora Ave N, Seattle, WA 98109

Endereço (atual): 1100 Olive Way #1650, Seattle, WA 98101 (frente na Minor Ave)

6. London Bridge Studio

London Bridge Studio é um estúdio de gravação de última geração que fica em Shoreline, bem ao norte de Seattle. Foi aqui que o Pearl Jam gravou seu primeiro álbum, “Ten”, o mais bem sucedido da banda, com mais de 13 milhões de cópias vendidas nos EUA e 13 discos de platina recebidos.

Ament e Gossard já haviam trabalhado no estúdio com Rick Parashar antes, primeiro numa gravação com o Mother Love Bone e depois no projeto Temple of the Dog com os integrantes do Soundgarden em 1990. Entraram novamente nesse estúdio com o Pearl Jam.

Ten” foi gravado em sua maior parte entre março e abril de 1991 no London Bridge Studio, com produção de Rick Parashar, e foi lançado em 27 de agosto de 1991 pela Epic Records. Apesar das vendas iniciais não terem sido muito rápidas, na segunda metade de 1992, tornou-se um sucesso.

Recebeu certificação de ouro e atingiu a segunda posição da Billboard, ficando nas paradas de sucesso por mais de dois anos. Das 11 faixas saíram três singles que são sucesso até hoje: “Alive“, “Even Flow” e “Jeremy“.

Com o sucesso de “Ten“, o Pearl Jam entrou para o hall das “bandas-chaves” da explosão grunge em Seattle, junto de Alice in Chains, Nirvana e Soundgarden.

O London Bridge Studio fica a cerca de 20km do centro de Seattle, mas vale a pena uma visita em seu tour Pearl Jam em Seattle. Principalmente porque ele abre as portas para visitação pública para uma hora de tour histórico. Fique de olho do site oficial e veja os horários.

Tour Pearl Jam em Seattle: London Bridge Studio
Tour Pearl Jam em Seattle: London Bridge Studio
Endereço: 20021 Ballinger Way NE # A, Shoreline, WA 98155

7. OK Hotel Apartments & Artist Studios

Hoje é só mais um prédio de apartamentos, histórico, restaurado, de mesmo nome OK Hotel, localizado no Seattle Waterfront, no bairro histórico do Pioneer Square, embaixo do Alaskan Way Viaduct.

Mas antes de sua boate fechar em 2001, foi um lugar de música ao vivo bem popular, que na época da cena grunge de Seattle do final dos anos 1980 e início dos 1990, serviu de palco para as bandas locais.

Também serviu de locação para a comédia romântica de Cameron Crowe, “Singles”, em que Ament, Gossard e Vedder aparecem como integrantes da banda fictícia “Citizen Dick”. 🎬

Eles gravaram suas cenas para o filme quando o Pearl Jam ainda se chamava Mookie Blaylock, no início de 1991. E foi aqui no OK Hotel, que filmaram a famosa cena da cafeteria em que os três procuram no jornal por críticas legais para dizer ao cantor da banda “Citizen Dick”, interpretado pelo ator Matt Dillon.

Singles” foi lançado em 1992 e, além da participação no filme, Ament, Gossard e Vedder também contribuíram para sua trilha sonora com duas músicas: “State of Love and Trust” e “Breath“.

Tour Pearl Jam em Seattle: OK Hotel
Tour Pearl Jam em Seattle: OK Hotel
Endereço: 212 Alaskan Way S, Seattle, WA 98104

8. Casa noturna RKCNDY (hoje o hotel SpringHill Suites)

Foi um agitado ponto de encontro de música ao vivo da cena grunge de Seattle; muito rock & roll passou por seu palco. A casa noturna fechou em 1999 e em seu lugar tem hoje um hotel (SpringHill Suites by Marriott).

Ele entra no tour Pearl Jam em Seattle porque a banda realizou muitos shows importantes por aqui em 1991. Muita performance histórica para contar nessa casa noturna.

Foi no RKCNDY que, em 25 de maio de 1991, a banda tocou em uma festa para o filme “Singles“. As filmagens tinham sido concluídas e o elenco do filme estava presente. Esse foi o último show do baterista Dave Krusen com Pearl Jam.

Foi aqui também, em 3 de agosto de 1991, que o Pearl Jam gravou a maioria das imagens de seu primeiro vídeo, para música “Alive“. O show terminou com uma reunião do Temple of the Dog; Chris Cornell e Matt Cameron do Soundgarden se juntaram ao Pearl Jam no palco.

Endereço: 1800 Yale Avenue, Seattle, WA 98109

9. Mural Amphitheatre no Seattle Center

Pearl Jam fez aqui seu último show antes do lançamento do álbum “Ten”.

Foi um show gratuito ao ar livre (seu primeiro show aberto) no dia 23 de agosto de 1991, 4 dias antes do lançamento. Primeiro show do Dave Abbruzzese na bateria da banda e o último da temporada do verão 1991 dos shows “Sounds of Seattle” (mais tarde chamado “Pain in the Grass“), produzidos pelo Jeff Gilbert.

Muitas pessoas do noroeste do país ainda não tinham ouvido o Pearl Jam, mas havia um certo burburinho sobre a banda que tinha dois membros originais das bandas Green River e Mother Love Bone e um cantor surfista de San Diego.

Muitos aparecereram porque era um show gratuito numa noite de verão; alguns nem sabiam quem iria tocar. Fato é que o público foi aumentando e o Pearl Jam tocou para mais de 4.000 pessoas nesse dia.

Jeff Gilbert falou: “Naquela apresentação isolada no Seattle Center, você constatava tudo que faria deles uma ótima banda. Era uma das apresentações mais puras e honestas que eu já vi de uma banda de Seattle. Não havia expectativas. Eles não tinham que provar nada. Eles apenas vieram e fizeram o show.”

Está entre os “top shows” 🏆

Eu já vi esse show incluso em algumas listas de “top shows” ou “shows mais notáveis” do Pearl Jam que circulam pela internet.

Assim, considero essa parada indispensável em seu tour Pearl Jam em Seattle.

O anfiteatro fica no Seattle Center e tem como pano de fundo o famoso marco de Seattle, o Space Needle. Foi construído em 1962 com design de Paul Horiuchi.

O mural é trabalhado em 54 painéis de vidro veneziano de cores vivas fabricados na Itália, usando 160 variações de cor com a ideia de representar a beleza natural e as cores do Noroeste. Atua na reflexão do som para o palco do anfiteatro.

Serve até hoje como palco para concertos durante os principais festivais de verão, tais como Bumbershoot, Folklife e a série de shows ao ar livre da KEXP.

Tour Pearl Jam em Seattle: Mural Amphitheatre no Seattle Center
Tour Pearl Jam em Seattle: Mural Amphitheatre no Seattle Center
Endereço: 305 Harrison Street, Seattle, WA 98109

10. Phantom Dance Club

Nesse mesmo dia, 23 de agosto de 1991, do show no Mural Amphitheatre teve a festa de lançamento do primeiro disco da banda, “Ten”.

Depois do show no Seattle Center os membros da banda, Vedder, Gossard, Jeff Ament, Mike McCready e o recém contratado Dave Abbruzzese, foram para a casa noturna Phantom do outro lado da 5th Avenue, atravessando a rua. Nossa próxima parada no tour Pearl Jam em Seattle!

Dizem que a festa foi uma “decepção”. Ainda mais depois da empolgação do show. A tentativa era de apresentar “Ten” e o Pearl Jam para a mídia. Mas a banda parecia embaraçada, sem saber como lidar com a situação.

Enfim! Embora tenha levado meses (o álbum não explodiu da noite para o dia), fato é que “Tenarrebentou! Naquele dia, naquela festa, ninguém podia imaginar que o álbum se tornaria um dos mais vendidos na América, fazendo do Pearl Jam um fenômeno internacional.

O Phantom dance club não existe mais, até passou por outros nomes antes de fechar definitivamente. Mas o prédio ainda existe, do outro lado da rua do Museu da Cultura Pop. Está fechado e desocupado.

Tour Pearl Jam em Seattle: lugar onde foi o Phantom
Tour Pearl Jam em Seattle: lugar onde foi o Phantom
Endereço: 332 5th Avenue North, Seattle, WA 98109

11. The Moore Theatre

Inaugurado em 1907, o The Moore Theatre é o teatro mais antigo de Seattle ainda em operação. Faz parte da história da cidade, e mais ainda, da história do Som de Seattle!

O Pearl Jam tocou aqui pela primeira vez em 22 dezembro de 1990. A banda abriu o show do Alice in Chains ainda como Mookie Blaylock. Foi um dos primeiros shows deles em Seattle.

Mas o destaque aqui fica por conta do vídeo da música “Even Flow“. O vídeo consiste em imagens da performance do Pearl Jam filmada durante um show de 17 de janeiro de 1992 no Moore Theatre pelo diretor Josh Taft.

Taft estava filmando naquela noite não como diretor, mas de forma “não oficial”. O vídeo foi feito para a MTV, mas acabou sendo o oficial da banda.

Em um determinado momento do show, Vedder pára de cantar, claramente incomodado com a filmagem de Taft (uma presença intrusiva, para ele) e grita: “This is not a TV studio, Josh, turn those lights out, it’s a fucking rock concert!”. Ou, se preferir: “Esse não é um estúdio de TV, Josh, vire essas luzes para lá, é um maldito show de rock!

O vídeo foi lançado em abril de 1992. Épico e inesquecível! Mostra Eddie Vedder escalando o teatro e depois se jogando na plateia, que o leva nos braços até o palco novamente. Ele estava inspirado! Esse eu tenho que postar aqui para quem nunca viu. É imperdível!

A música “Even Flow

Sem falar que a música é maravilhosa, né? Eu adoro! 👍

A letra é do vocalista Eddie Vedder e a música do guitarrista Stone Gossard. Lançada em 1992 como o segundo single do primeiro álbum “Ten” (1991), “Even Flow” tem várias “condecorações” 🏅🏅🏅🏆🏆🏆. Basta dizer que é a música mais tocada ao vivo pelo Pearl Jam, até agora já foram 807 vezes. Sendo que a segunda mais tocada “Alive” está com 737 performances.

The Moore Theatre é parada obrigatória em nosso tour Pearl Jam em Seattle!

Tour Pearl Jam em Seattle: The Moore Theatre
Tour Pearl Jam em Seattle: The Moore Theatre
Endereço: 1932 2nd Ave, Seattle, WA 98101

12. Magnuson Park (show Drop in the Park)

Para completar a rodada dos dois primeiros anos do Pearl Jam em Seattle, vamos fechar com chave de ouro. A parada agora é no Magnuson Park.

A cerca de 25 anos atrás, em 20 de setembro de 1992, o Pearl Jam encabeçou o programa Drop in the Park, num show gratuito ao ar livre no Magnuson Park, diante de uma plateia de 30 mil pessoas.

O tema era “Rock the Vote”, e tinha o objetivo de “angariar” eleitores para votar na eleição presidencial dos EUA daquele ano. Foi o maior esforço de registro de eleitores de seu tempo; aproximadamente 3.000 participantes se registraram para votar no local.

O evento estava incialmente agendado para maio desse mesmo ano no Gas Works Park, mas foi cancelado de última hora e reagendado no Magnuson Park.

O show Drop in the Park foi lendário para o Pearl Jam; alguns dizem que um dos melhores do início da carreira da banda. Vedder não decepcionou e mais uma vez fez uma performance “perigosa” ao escalar a estrutura do palco e balançar diante da plateia, usando o cabo do microfone como se fosse o Tarzan.

Esse era o Eddie Vedder! No início, ele tinha mesmo manobras mais arriscadas para sacudir a massa!

Mais tarde, o show foi lançado em vinil (álbum ao vivo: Drop in the Park), e empacotado como uma das edições da reedição do álbum “Ten” em 2009. E adivinha qual foi a capa do disco? 🎯 -Bingo! Foi o Eddie Vedder pendurado no cabo do microfone encima da plateia!

Tour Pearl Jam em Seattle: Drop in the Park no Magnuson Park
Tour Pearl Jam em Seattle: Drop in the Park no Magnuson Park
Endereço: 7400 Sand Point Way NE, Seattle, WA 98115

De Seattle para o mundo

O ano de 1992 foi mesmo de decolagem para o Pearl Jam! A banda saiu numa intensa turnê internacional para divulgar o álbum “Ten”, apareceu nos programas de televisão Saturday Night Live e MTV Unplugged, e ainda participou do festival Lollapalooza, junto com Red Hot Chili Peppers, Soundgarden, Ministry e outros.

A partir daí, a banda de Seattle já não era só de Seattle, mas do mundo. 🌎

Sua história é que não sai de Seattle; essa ninguém tira! Está nas ruas da cidade! E seus primeiros passos foram contados nas 12 paradas que descrevi aqui, em nosso tour Pearl Jam em Seattle!

Se você também gosta do Nirvana, veja nosso tour Nirvana em Seattle! Se prefere um roteiro mais abrangente da cena grunge, veja roteiro da música em Seattle.

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Tour Nirvana em Seattle: o caminho da banda pela cidade! https://visiteseattle.com/tour-nirvana-em-seattle/ https://visiteseattle.com/tour-nirvana-em-seattle/#comments Thu, 15 Jun 2017 23:49:15 +0000 http://visiteseattle.com/?p=4972 Não tem como falar sobre Seattle e não falar do Nirvana. -Fato! A banda é uma das responsáveis por colocar a cidade no cenário mundial da música, e seu vocalista, o lendário Kurt Cobain, é [...]

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Não tem como falar sobre Seattle e não falar do Nirvana. -Fato! A banda é uma das responsáveis por colocar a cidade no cenário mundial da música, e seu vocalista, o lendário Kurt Cobain, é adorado por aqui até hoje. Quem nunca ouviu falar do Nirvana em Seattle???

Embora a banda tenha origem em Aberdeen, WA (eu descobri isso agora 😮 !), estourou junto com o som de Seattle. E por aqui ninguém faz questão de comentar de onde eles vieram…

-Fato é que o Nirvana pertence a Seattle, não tem jeito!

Natural que sua história esteja nas ruas da cidade e possa ser contada através da trilha do Nirvana em Seattle!

A banda Nirvana

Tour Nirvana em Seattle
Tour Nirvana em Seattle

Nirvana foi uma banda norte-americana de rock que se destacou no cenário grunge de Seattle no final da década de 1980 e transformou-se numa referência mundial da música!

-Literalmente: de Seattle para o mundo!

O sucesso repentino da banda popularizou o rock alternativo como um todo. E seu vocalista, Kurt Cobain, tornou-se um verdadeiro ícone da música. Ele era muitas vezes referido na mídia como o “porta-voz de uma geração“. E o Nirvana como a “principal banda” da Geração X.

Haja vista uma famosa frase de Cobain: “Estamos tão na moda, não podemos sequer escapar de nós mesmos”.

Como tudo começou?

Ao mesmo tempo em que bandas como Soungarden, Malfunkshun, Green River e Skin Yard estavam suando nos porões de Seattle nos anos 80, o Nirvana estava emergindo em Aberdeen, WA.

Em dezembro de 1987 seus fundadores, o vocalista e guitarrista Kurt Cobain e o baixista Krist Novoselic (no auge de seus 20 e poucos anos), convidam o baterista Aaron Burckhard e o trio configura a formação original da banda.

Durante os primeiros meses, passaram por uma série de nomes. Foram Skid RowPen Cap Chew, Bliss e Ted Ed Fred, até que se estabeleceram como Nirvana.

De olho na explosão da cena grunge em Seattle, Cobain e Novoselic logo se estabeleceram nos arredores da cidade (Tacoma e Olympia). Mas perderam contato com Burckhard, dando início ao “troca troca” de bateristas.

Vários foram os bateristas que passaram pelo Nirvana. Até que em setembro de 1990 o baterista Dave Grohl juntou-se a banda, e foi o que mais tempo ficou!

Como tudo terminou?

Foi em Seattle que a estrada de sucesso do Nirvana se consolidou e lançou a banda para o mundo. Mas infelizmente, o sonho durou pouco! A banda ficou em atividade por 7 anos (1987 a 1994) e acabou com a morte do vocalista Kurt Cobain, que se matou com um tiro na cabeça em 1994. Ele tinha somente 27 anos de idade!

-Como é duro acreditar, heim! Tanto sucesso pela frente para terminar assim…

Bem, dada essa “palhinha” sobre a biografia da banda, vamos agora conhecer as paradas no caminho do Nirvana em Seattle? É a história da banda sendo contada através dos lugares por onde passou…

Tour Nirvana em Seattle: 13 paradas no caminho da banda

Eu adorei fazer esse post. Gosto muito de música, gosto muito do Nirvana e gosto muito de Seattle. Poder fazer o link entre essas 3 coisas e conhecer os lugares por onde o Nirvana andou em Seattle é muito legal.

Separei aqui 13 paradas obrigatórias para um tour do Nirvana em Seattle. Coloquei no Google Maps o roteiro. Espero que vocês gostem!

1. Reciprocal Recording Studio (janeiro, 1988)

A modesta construção em forma triangular na esquina da Leary Way NW com a 6th Ave NW, no bairro de Ballard, foi um verdadeiro “núcleo” do rock grunge!

O prédio foi o estúdio de gravação Reciprocal Recording Studio de 1986 até 1991. Dirigido pelo “padrinho do grunge”, o lendário produtor musical de Seattle, Jack Endino, e Chris Hanzsek, é responsável pela gravação de algumas das maiores faixas da era do grunge.

Incluindo a primeira demo de um Nirvana ainda desconhecido em janeiro de 1988. Demo essa que iria conduzir à sua rápida assinatura com a Sub Pop e culminar com o primeiro álbum da banda: “Bleach”.

Desde o encerramento do Reciprocal, o espaço tem sido utilizado por vários outros estúdios de gravação. É nossa primeira parada no tour Nirvana em Seattle!

Tour Nirvana em Seattle: Reciprocal Recording Studio
Tour Nirvana em Seattle: Reciprocal Recording Studio
Endereço: 4230 Leary Way NW, Seattle, WA 98107

2. The Central Saloon (abril, 1988)

É o saloon mais antigo de Seattle! Funciona a mais de 1 século! Ao longo de todos esses anos passou na mão de diferentes donos e já foi renomeado algumas vezes. Até que em 1990 passou a se chamar The Central Saloon.

Foi o lugar do primeiro show do Nirvana em Seattle. Realizado no dia 10 de abril de 1988 (ainda com o nome The Central Tavern), foi um show de estreia sem plateia! Ninguém apareceu. -Acredita? Hoje é inimaginável que o Nirvana estava tocando e ninguém foi assistir. Pois é, toda banda (até as mais famosas) tem o seu início difícil…

Hoje ele funciona 365 dias por ano e 7 noites por semana com muito rock ao vivo. É nossa segunda parada no tour Nirvana em Seattle.

Tour Nirvana em Seattle: The Central Saloon
Tour Nirvana em Seattle: The Central Saloon
Endereço: 207 1st Avenue South, Seattle, WA 98104

3. The Vogue no passado, hoje Vain (abril, 1988)

The Vogue foi mais uma casa noturna muito badalada em Seattle. Abrigou centenas de shows de rock durante 2 décadas, inclusive um dos primeiros shows do Nirvana, Alice in Chains e Melvins.

Muitos acreditam que o show do Nirvana que aconteceu aqui no dia 24 de abril de 1988 foi o primeiro da banda em Seattle. Mas segundo Bruce Pavitt, um dos fundadores da Sub Pop Records, na realidade esse foi o segundo show, 2 semanas depois do show no The Central Saloon. Mas foi o 1º de muitos aqui nessa casa noturna.

Hoje, funciona no local um salão de cabelereiro, chamado Vain.

Tour Nirvana em Seattle: Vain (antigo lugar de funcionamento do The Vogue)
Tour Nirvana em Seattle: Vain (antigo lugar de funcionamento do The Vogue)
Endereço: 2018 1st Ave, Seattle, WA 98121, EUA

4. Gravadora Sub Pop Records (junho, 1989)

A gravadora independente Sub-Pop foi a primeira a acreditar no movimento grunge de Seattle.

Fundada em Seattle por Bruce Pavitt e Jonathan Poneman em 1988, ficou famosa por ser a primeira a contratar o Nirvana, banda que se tornaria sua principal marca.

Na época, a gravadora fazia questão de manter as gravações bem originais e cruas, como se fossem sons de garagem mesmo. Prova disso é o som mais “rockzão” do início da banda de Cobain 🎸🎸🎸.

O contrato com o Nirvana foi o primeiro fechado pela Sub Pop. A banda lançou seu primeiro single, “Love Buzz“, em novembro de 1988 pela gravadora, e no mês seguinte começou a gravar seu álbum de estreia, “Bleach”, com o lendário produtor local, Jack Endino. Em junho de 1989 o álbum foi lançado pela Sub Pop. Abaixo uma palhinha para relembrar esse álbum!

Mas as vendas iniciais moderadas de “Bleach” não deixaram Cobain satisfeito. Ele ficou chateado pela ausência de promoção e distribuição do álbum pela Sub Pop e os 2 álbuns seguintes (Nirvana só tem 3 álbuns gravados em estúdio) não foram mais lançados pela gravadora.

Em 1990 o Nirvana assinou com a DGC Records. Seu segundo álbum de estúdio, “Nervermind” (o mais famoso da banda), foi lançado por essa grande gravadora em setembro de 1991, com produção de Butch Vig. O terceiro e último álbum de estúdio da banda “In Utero” foi gravado em 1993 no estúdio Pachyderm Studio em Cannon Falls, Minnesota, com produção de Steve Albini.

Nevermind

Números do Nevermind
Aqui cabe um anexo sobre os números fantásticos do álbum “Nevermind”. Você não precisa entender de grunge para saber que “Nevermind” se tornou um dos álbuns mais emblemáticos da história, não só dos anos 90.

Com a mistura do grunge e do rock alternativo, numa pegada mais pop, o disco foi um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos, com mais de 8.5 milhões de cópias vendidas nos EUA e 30 milhões em todo mundo.

No Natal de 1991, “Nevermind” vendia 400Mil cópias por semana nos EUA. Em janeiro do ano seguinte (1992), o álbum tirou o álbum “Dangerous” do Michael Jackson do 1º lugar das paradas da Billboard, e liderou as paradas em vários outros países.

A música “Smells Like Teen Spirit” foi quase onipresente no rádio e na televisão. A Billboard declarou: “Nirvana é aquela banda rara que tem tudo: aclamação da crítica, o respeito da indústria, o apelo pop da rádio e uma base sólida de rock universitário/alternativo“.

Com esse álbum, Kurt Cobain tornou-se o superstar em oposição direta a tudo o que era a música punk que ele adorava. Sua mente brilhante e seu incrível senso de melodia criou uma música mais pop; o grunge já não era mais tão subterrâneo!

A gravadora Sub Pop funciona hoje no endereço 2013 Fourth Avenue, Third Floor. Mas tudo começou num minúsculo escritório do edifício Terminal Sales Building no centro da cidade, onde a Sub Pop permaneceu de 1988 a 2003. Temos, portanto, duas paradas aqui: sua localização original e sua localização atual!

Tour Nirvana em Seattle: Terminal Sales Building (antiga locação da Sub Pop)
Tour Nirvana em Seattle: Terminal Sales Building (antiga locação da Sub Pop)
Endereço (localização original): 1932 1st Ave #1000, Seattle, WA 98101

Endereço (localização atual): 2013 4th Ave, Seattle, WA 98121

5. The Moore Theatre (junho, 1989)

Inaugurado em 1907, The Moore Theater é o teatro mais antigo de Seattle ainda em operação. Faz parte da história da cidade e é natural que também tenha sido palco das bandas do grunge.

Falando de Nirvana, em junho de 1989 a banda se apresentou no Moore, no Lame Fest junto com Mudhoney e Tad. Foi a primeira apresentação do Nirvana para uma grande multidão (em relação aos pequenos bares com os quais eles estavam acostumados).

A banda ainda passaria por esse palco em agosto de 1990, num show feito com o baterista Dale Crover em sua passagem temporária pelo Nirvana.

Tour Nirvana em Seattle: The Moore Theatre
Tour Nirvana em Seattle: The Moore Theatre
Endereço: 1932 2nd Ave, Seattle, WA 98101

6. El Corazon (The Old Off Ramp) (novembro, 1990)

Esse é outro local lendário da cena grunge de Seattle dos anos 90. Também conhecido como Off Ramp, o espaço funciona como um local de música ao vivo, clube ou bar desde 1910.

Falando do Nirvana (estrela de nosso artigo), foi aqui no Off Ramp, que a banda tocou pela primeira vez em Seattle com o Dave Grohl na bateria em 25 de novembro de 1990.

El Corazon até hoje bomba na vida noturna da cidade, funcionando todos os 7 dias da semana. Vale uma parada em nosso tour Nirvana em Seattle!

Tour Nirvana em Seattle: El Corazon
Tour Nirvana em Seattle: El Corazon
Endereço: 109 Eastlake Ave E, Seattle, WA 98109

7. OK Hotel Apartments & Artist Studios (abril, 1991)

Hoje é um prédio de apartamentos histórico restaurado, de mesmo nome OK Hotel, localizado no Seattle Waterfront, no bairro histórico do Pioneer Square, embaixo do Alaskan Way Viaduct.

Mas foi um dos inúmeros e populares locais de música ao vivo na época da cena grunge de Seattle do final dos anos 1980 e início dos 1990.

O destaque aqui fica por conta da primeira apresentação ao vivo da lendária música “Smells Like Teen Spirit” do Nirvana em 17 de abril de 1991. -Uma das melhores músicas da banda! Senão, a melhor.

Endereço: 212 Alaskan Way S, Seattle, WA 98104

8. Re-Bar (setembro, 1991)

É ainda hoje uma casa noturna bem popular em Seattle. É um grande clube de dança que tem espaço para todo tipo de público alternativo: punk-rock, funk, LGBT, drag queen, gótico, etc. Vá sem preconceito!

Ele foi palco da festa de lançamento do álbum “Nevermind” do Nirvana em 13 de setembro de 1991. Fato curioso: Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl foram expulsos de sua própria festa de lançamento por iniciar uma briga! -Coisa de superstar mesmo!

Tour Nirvana em Seattle: Re-Bar
Tour Nirvana em Seattle: Re-Bar
Endereço: 1114 Howell St, Seattle, WA 98101

9. The Paramount Theatre (outubro, 1991)

Outra parada em nosso tour do Nirvana em Seattle: The Paramount Theatre. Esse teatro, inaugurado em 1928, funciona até hoje e é palco para shows, apresentações teatrais e concertos musicais. É um dos mais movimentados da região e do estado de Washington, e tem muita história da música para contar. Muitas performances históricas passaram por aqui.

Para o Nirvana, o destaque foi o show que aconteceu aqui em 31 de outubro de 1991 e que ficou imortalizado no: “Live at the Paramount”. Foi lançado em DVD e Blu-ray em 2011 como parte das comemorações pelo 20º aniversário do álbum “Nevermind”. Contém toda a performance ao vivo do Teatro Paramount.

Endereço: 911 Pine St, Seattle, WA 98101

10. Crocodile Cafe (hoje “The Crocodile”) (outubro, 1992)

Não há outro lugar na cidade com um passado musical tão fantástico. A cena do rock grunge em Seattle não seria a mesma sem o The Crocodile! É um bar famoso por ter dado chance de tocar a bandas como Pearl Jam, Nirvana e R.E.M quando elas eram meras desconhecidas.

Desde sua abertura em 1991 o bar tem sido palco de muita música. E desde então, muitos fãs de música elegem-no como o melhor local de música ao vivo de Seattle. Funciona os 7 dias da semana e recebe diversos talentos locais, nacionais e internacionais de diversos gêneros musicais

O pessoal do Nirvana se apresentou aqui algumas vezes, mas sua apresentação no clube em 4 de outubro de 1992 foi memorável.

Anunciado sob um dos antigos nomes da banda, Pen Cap Chew, o “show surpresa” pegou todos, literalmente, de “surpresa”! O público foi para assistir ao show de Mudhoney e de uma outra banda desconhecida, e acaba “ganhando de lambuja”, nada mais, nada menos do que show do Nirvana, uma das maiores bandas do mundo naquela época.

A banda abriu com a música “Aneurysm” e não tocou nenhuma música de sucesso durante o set de mais de uma hora. Em determinado momento, Kurt Cobain perguntou se havia algum pedido, então Dave falou em voz engraçada: “Teen Spirit”. Ainda assim, eles não tocaram a música!

Isso é o que eu chamo de “tirar a sorte grande” heim! Imagine o entusiasmo da platéia do clube noturno quando Nirvana (e não a desconhecida Pen Cap Chew) aparece em pleno palco naquela noite. Detalhe: entradas a $4!!! Já pensou?

Essa parada é tradicional; não pode ficar de fora de seu tour Nirvana em Seattle.

Tour Nirvana em Seattle: The Crocodile
Tour Nirvana em Seattle: The Crocodile
Endereço: 2200 2nd Avenue, Seattle, WA 98121

11. Linda’s Tavern (abril, 1994)

Essa é mais uma parada para os fãs do Nirvana; mais uma obrigatória no tour Nirvana em Seattle! Era um lugar muito frequentado por Cobain, mas um fato triste marca sua existência:

Esse foi o lugar onde Kurt Cobain foi visto com vida pela última vez, algumas noites antes de seu suicídio em abril de 1994. Ele esteve na taberna na noite do dia 4, e o barman e o motorista de táxi que o levou para casa foram as últimas pessoas que o viram vivo.

Na noite em que a polícia descobriu o corpo de Cobain, muitas pessoas se reuniram no local para chorar juntos e tentar entender o que havia acontecido. Quem esteve no local diz que até a “jukebox” estava em silêncio naquela noite. Ali era um lugar que Cobain se esconderia

Quem visita o lugar fica com vontade de voltar. Ainda hoje é um autêntico bar grunge (muita gente acha um dos melhores). Sua atmosfera dos anos 90 permanece intacta!!! A “jukebox” continua por lá, o ambiente é rústico, a música é boa e a comida também. É um bar de rock sem frescura! Imperdível num tour do Nirvana em Seattle.

Tour Nirvana em Seattle: Linda’s Tavern
Tour Nirvana em Seattle: Linda’s Tavern
Endereço: 707 E Pine St, Seattle, WA 98122

12. Casa de Kurt Cobain do Nirvana (abril, 1994)

A parada agora é na casa onde viveu e morreu Kurt Cobain.

Para os fãs da banda e do músico, foram dias difíceis os vividos no início de abril de 1994… Kurt Cobain foi encontrado morto no quarto encima da garagem de sua casa!

A polícia acredita que ele se matou com um tiro na cabeça em 5 de abril de 1994, mas seu corpo só foi encontrado no dia 8 de abril. Ao lado do corpo uma espingarda, e em local próximo uma nota de suicídio escrita à mão.

Em um trecho de sua carta de despedida: “Melhor queimar de uma vez, do que apagar aos poucos”.

Um “abalo” no mundo da música

Embora já notoriamente “meio suicida”, encarar a realidade do suicídio de Cobain assustou o mundo da música. -Difícil achar que vai acontecer de verdade.

O fato virou notícia mundial e imagens da casa onde Cobain se matou rodou todos os veículos de comunicação da época. Se você é fã do Nirvana, já deve ter visto imagens da antiga casa, construída em 1902. Ela tornou-se um símbolo na história da música e na vida do músico; afinal foi sua última morada e local de seu suicídio.

A casa atual não é mais igual à da época, já passou por reformas. Começando pela demolição do quarto acima da garagem onde Cobain se matou, feita ainda por sua viúva, Courtney Love. Em 1997 a propriedade foi vendida e não tem mais nada a ver nem com o Nirvana, nem com a família de Cobain.

Apesar disso, as pessoas continuam fascinadas pela casa, e fãs continuam visitando o local. Os novos proprietários são desconhecidos e parecem não se importar com as fotos que constantemente são tiradas por eles. Mas não espere conseguir enxergar grandes coisas. A propriedade é cercada, tem câmeras de segurança e fica bem protegida por vegetação.

A maioria dos visitantes se contenta em conhecer o local por fora e o famoso banco, que se tornou um tributo ao acontecido, no vizinho Viretta Park.

A casa fica no lado leste da cidade, pertinho do Lago Washington.

Endereço: 171 Lake Washington Blvd E, Seattle, WA 98122

13. Memorial do Kurt Cobain no Viretta Park (abril, 1994)

Adjacente à casa em que Kurt Cobain morreu fica o Viretta Park. O pequeno parque em si não tem nada demais; tem alguns pinheiros, escadas e quatro bancos de madeira cobertos por desenhos em grafite.

Não fosse pelo banco de madeira que fica embaixo de uma árvore do lado esquerdo do portão da casa de Cobain, e que se tornou um santuário, o lugar seria só mais um simples parque.

Nos dias seguintes à morte de Cobain os fãs tomaram o parque, acendendo velas e cantando músicas, em homenagem ao astro.

Desde então o pequeno banco de madeira vem servindo como um memorial do músico; onde os fãs do astro do rock deixam mensagens, lembranças, letras de música, fotos, cartas de amor e outras ofertas para Cobain. -Fã, que é fã, sempre arruma um jeito de fazer um tributo ao ídolo!

Fã, que é fã, vai passar por aqui em seu tour Nirvana em Seattle!

Tour Nirvana em Seattle: Viretta Park e casa de Kurt Cobain
Tour Nirvana em Seattle: Viretta Park e casa de Kurt Cobain
Endereço: 151 Lake Washington Blvd. E, Seattle, WA 98112

Museu de Cultura Pop de Seattle (MoPOP)

Bem, não está na relação de lugares por onde o Nirvana passou (não existia nessa época), mas não pode ficar de fora de seu tour Nirvana em Seattle.

O museu da música de Seattle, antigo EMP Museum e atual MoPOP, fica no campus do Seattle Center e tem um acervo musical fantástico.

Sua exposição “Taking Punk to the Masses” tem a maior coleção do mundo de objetos raros do Nirvana e de seu vocalista Kurt Cobain. São centenas de itens originais entre letras escritas à mão, cartas, instrumentos musicais, a primeira demo, objetos pessoais, peças de roupas usadas em grandes clips e fotografias originais.

Ela mostra a história da banda que começou nos bares de Seattle, dominou a cidade e tomou conta do mundo através de seu rock grunge.

Endereço: 325 5th Ave N, Seattle, WA 98109

E olha a coincidência: Nirvana no Brasil!

Bem quando eu escrevo esse post, a exposiçãoTaking Punk to the Masses” sai pela primeira vez do MoPOP e desembarca em solo brasileiro. Isso mesmo! Chega agora em junho e fica até o final do ano. Primeiro no Rio de Janeiro e depois em São Paulo. É a hora dos fãs brasileiros da banda! Viva! 🍾🍾🍾

Para os que vêm a Seattle, não deixem de fazer o tour Nirvana em Seattle! Imperdível!

Se você também gosta do Pearl Jam, veja nosso tour Pearl Jam em Seattle! Se prefere um roteiro mais abrangente da cena grunge, veja roteiro da música em Seattle.

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Tour Grey’s Anatomy em Seattle: visite os cenários da série https://visiteseattle.com/tour-greys-anatomy/ https://visiteseattle.com/tour-greys-anatomy/#comments Thu, 03 Mar 2016 00:21:38 +0000 http://visiteseattle.com/?p=2907 Tour Grey’s Anatomy em Seattle O tour Grey’s Anatomy em Seattle não é tão extenso quanto as cenas da série de TV indicam (nem como eu gostaria), mas para seus fãs é muito legal de [...]

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Tour Grey’s Anatomy em Seattle

O tour Grey’s Anatomy em Seattle não é tão extenso quanto as cenas da série de TV indicam (nem como eu gostaria), mas para seus fãs é muito legal de fazer!

-Fã é fã, certo? Quer ver tudo de pertinho…

Embora o seriado aconteça em Seattle, a maioria das filmagens são feitas em Los Angeles na Califórnia. Cabe a Seattle as imagens aéreas da cidade e algumas cenas externas. -Que pena!!!

Mas isso não tira o protagonismo de Seattle, muito bem representada ao longo de toda a série. Veja nosso post anterior sobre Grey’s Anatomy. De fato, o seriado conseguiu captar muito bem a essência da cidade!

É muito legal ver na televisão os lugares que conhecemos. Eu mesma fico procurando sempre nas cenas externas para ver se reconheço algum cantinho.

Quem é fã de Grey’s Anatomy vai entender porque eu resolvi escrever esse post com os lugares em Seattle que servem de filmagem para a série.

Dito isto, vamos ao tour Grey’s Anatomy em Seattle.

1a parada: Seattle Grace Hospital

A maior parte da série se passa no Seattle Grace Hospital, que na temporada 6 passa por dificuldades financeiras e faz uma fusão com Mercy West Medical Center, formando o novo Seattle Grace Mercy West Hospital, e depois do acidente de avião da temporada 8, vira Grey Sloan Memorial Hospital, uma homenagem dos médicos sobreviventes, integrantes do novo conselho de administração do hospital, aos dois médicos mortos no acidente; Lexie Grey e Mark Sloan.

Trata-se de um hospital fictício cuja maior parte do set de filmagens não fica nem em Seattle.

Mas aí vem a pergunta: “o hospital não fica perto do Space Needle? Toda vez que entra em cena um helicóptero ambulância e o heliporto na cobertura do hospital dá até para ver a torre futurista ao fundo…”

Sim, é verdade! Essas cenas são filmadas em Seattle mesmo; no complexo de edifício Fisher Plaza, sede da Fisher Communications e da afiliada da ABC, a KOMO-TV, perto do Seattle Center, ao norte do centro de Seattle. Endereço: 140 4th Ave N. Este é um dos pontos de nosso tour Grey’s Anatomy em Seattle.

Tour Grey's Anatomy em Seattle: Fisher Plaza
Tour Grey’s Anatomy em Seattle: Fisher Plaza
Tour Grey's Anatomy em Seattle: Fisher Plaza e o Space Needle
Tour Grey’s Anatomy em Seattle: Fisher Plaza e o Space Needle

Mas o hospital utilizado para a maioria das cenas externas, inclusive as da entrada principal onde os médicos entram e saem a toda hora, e algumas cenas internas são filmadas no Veterans Administration Sepulveda Ambulatory Care Center em North Hills, na Califórnia.

Também aqui não adianta nem procurar a recepção principal nem os quartos, salas de cirurgia e corredores do hospital. Muito menos os elevadores onde tanta coisa acontece. Essas áreas são todas partes de um conjunto enorme localizado dentro dos estúdios da Prospect Studios, em Los Feliz, também na Califórnia.

2a parada: Space Needle

Tour Grey's Anatomy em Seattle: Space Needle ao lado do Fisher Plaza
Tour Grey’s Anatomy em Seattle: Space Needle ao lado do Fisher Plaza

Saindo do Fisher Plaza é só atravessar a rua (Broad St.) que você chega ao Space Needle.

Esse aqui dispensa apresentação, certo? Trata-se de um dos pontos turísticos mais famosos de Seattle que fica no Seattle Center. É a cara de Grey’s Anatomy; aparece em quase todos, senão todos, os episódios da série.

Não poderia ficar de fora do tour Grey’s Anatomy em Seattle.

Ele aparece em vistas panorâmicas da cidade, imagens de cima, de baixo, no horizonte, imagens aéreas… enfim, é uma das estrelas do seriado!

Aproveite para dar uma voltinha no Seattle Monorail, que também aparece em diversas passagens da série. O passeio sob trilhos sob a cidade é uma delícia!

3a parada: Casa de Meredith Grey

Este aqui também é um cenário constante na série; frequentado pela maioria dos personagens. Meredith herda a casa da mãe, que tem a doença de Alzheimer, e logo no início da série aluga quartos para dois de seus melhores amigos; George O’Malley e Izzie Stevens.

Aliás, a primeira cena do seriado acontece nessa casa, quando Meredith e Derek acordam depois da primeira noite de amor!

Ao longo das temporadas, os inquilinos (médicos ou residentes do hospital) vão se revezando no aluguel dos quartos. Passam uma temporada por aqui também Alex Karev e Cristina Yang, os outros dois internos companheiros de Meredith no programa de residência, Lexie Grey, meia irmã de Meredith, Jackson Avery, residente que veio com a fusão do hospital na temporada 6…

Derek também passa um tempo por aqui. Ele e Meredith moram na casa antes de mudarem para casa dos sonhos de Derek. Alex compra a casa de Meredith, depois Meredith compra de volta…

Enfim, já dá para imaginar o tanto de cenas que se passa por aqui…

As cenas internas são filmadas nos estúdios da Califórnia, mas a casa das externas fica mesmo em Seattle, no bairro de Queen Anne, mais ao norte do centro, pertinho do Kerry Park. Endereço: 303 W Comstock St.

Tour Grey's Anatomy em Seattle: casa de Meredith Grey
Tour Grey’s Anatomy em Seattle: casa de Meredith Grey

Faz parte, portanto, do tour Grey’s Anatomy em Seattle.

4a parada: Kerry Park

Outro lugar em Seattle que faz parte de Grey’s Anatomy é o Kerry Park. Em quase todos os episódios, há alguma imagem do horizonte de Seattle obtida deste parque, no bairro de Lower Queen Anne. A baía de Elliott (Elliott Bay), o Space Needle, a paisagem urbana como pano de fundo, o Monte Rainier nos dias claros.

Há também algumas cenas dos personagens no parque. Quem lembra da cena abaixo da Meredith e do George? É lá no Kerry Park. Endereço: 211 W Highland Dr.

Tour Grey's Anatomy em Seattle: Kerry Park
Tour Grey’s Anatomy em Seattle: Kerry Park

Não deixe de fora de seu tour Grey’s Anatomy em Seattle.

5a parada: Passeio de Ferry Boat

São as famosas balsas que o par romântico de Meredith Grey, Dr. Derek Shepherd (também conhecido como “McDreamy”), tanto gosta. São muito mencionadas nos diálogos entre eles.

Ao longo do seriado temos muitas cenas do Derek fazendo esse passeio de balsa e tantas outras passagens dos ferries deslizando pela enseada de Puget (Puget Sound). As cenas são sempre muito bonitas. A Addison Montgomery, ex espesa do Derek, também dá as caras por aqui.

É um elemento que me faz lembrar muito a série e não pode ficar de fora do tour Grey’s Anatomy em Seattle.

Tour Grey's Anatomy em Seattle: Ferry Boat
Tour Grey’s Anatomy em Seattle: Ferry Boat

Um de seus terminais fica no píer 52 (Colman Dock) do Seattle Waterfront, no centro. Veja nosso post ferry em Seattle. Vale a pena o passeio.

Aproveite para caminhar no Seattle Waterfront; é uma delícia e também entra em cena em vários episódios da série através das imagens aéreas da cidade.

Veja no google maps um mapa que fiz com esses pontos do tour Grey’s Anatomy em Seattle. Aproveite o roteiro!

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